Consulte ofertas de carros novos e usados na Webmotors
Por vezes, basta colocar combustível de qualidade, dentro das especificações determinadas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo), que o carro volta à normalidade. Porém, dependendo do caso, pode haver danos mais graves, resultando em prejuízo com oficina mecânica e dias com o automóvel parado.
A gasolina, o diesel e o etanol hidratado (aquele usado para abastecer automóveis) "batizados" podem danificar bomba de combustível, injetores, formando depósitos de sujeira nas válvulas - etanol misturado ao álcool anidro, que por lei só pode ser acrescentado à gasolina, é capaz de formar "gomas" na parte interna do propulsor.
Confira cinco dicas para evitar o problema ou, em caso de se tornar vítima da adulteração, para você buscar seu direito a ressarcimento.
1 - Prefira abastecer em postos conhecidos e com bandeira
Se você é cliente de determinado posto há bastante tempo e não teve problemas, as chances de fraudes são naturalmente menores. Além disso, caso você suspeite de ter colocado combustível 'batizado', é mais fácil identificar de onde ele veio. Sempre peça nota fiscal - de acordo com a Raízen/Shell, o documento é a sua garantia. Fuja dos chamados "postos clonados", revendedores de combustíveis sem bandeira que imitam marcas conhecidas (usam cores, símbolos e nomes semelhantes), mas não comercializam combustíveis dessas marcas.2 - Verifique a documentação do posto
De acordo com a Raízen/Shell, toda a bomba deve informar, de forma clara, a distribuidora do combustível e seu tipo, como, por exemplo, gasolina comum, gasolina aditivada, etanol ou diesel. Também certifique-se que os preços informados no painel sejam os mesmos cobrados na bomba. Segundo a ANP, a bomba também deve trazer adesivo com CNPJ do posto, mais razão social e endereço, além do lacre do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, aferindo que a medição volumétrica é a correta.3 - Exija os testes obrigatórios
Todo o posto é obrigado, quando solicitado pelo cliente, a realizar o teste de proveta, que indica se a porcentagem de álcool anidro na gasolina está dentro do padrão, que é de 27% atualmente.Em relação à quantidade de combustível efetivamente comercializada, o cliente pode exigir o teste volumétrico, que consiste em retirar uma amostra da bomba e colocar em um recipiente de teste - o volume informado na bomba tem de ser exatamente o mesmo medido no frasco - existe, de acordo com a ANP, uma tolerância de 100 ml para mais ou para menos.
O etanol também tem um teste específico. Um equipamento chamado de termodensímetro deve estar fixado na bomba e à disposição do consumidor. Ele mede o teor alcoólico, que deve ter entre 92,5% e 95,4% para o etanol comum e entre 95,5% e 97,7% para o premium. O etanol hidratado deve estar límpido, sem coloração alaranjada nem resíduos
Comentários