Na prática, a sigla vem de "Sport Utility Vehicle", ou, em tradução livre, "Veículo Utilitário Esportivo". O nome significava, inicialmente, que esses modelos tinham como proposta serem carros com proposta similar a das picapes - ou seja, ter boa capacidade de "carga" e, ao mesmo tempo, um certo temperamento esportivo.
Tanto era assim que, no início, os SUVs tinham chassi, assim como acontece com a maioria das picapes médias e grandes - as compactas e as intermediárias, como a Toro, são montadas sobre monobloco. Outra característica comum entre os segmentos era que quase todos os modelos tinham tração 4x4.
Mudanças
Mas essas características não eram regras escritas em lugar nenhum, então mudaram com o passar dos anos. O objetivo era sempre agradar o público ao entregar um carro mais alto, capaz de superar alguns obstáculos, e com um porte maior. A robustez também deixou de ser a principal exigência, e muitos modelos tiveram que se sofisticar para realmente serem competitivos.De certa forma, o segmento dos SUVs foi se modificando e tomando mais formas. Vieram os crossovers, como o Nivus, que tem formas de SUV, mas mescladas com linhas de cupê, entre outros.
O que precisam?
Mas então, como descobrir que um carro é mesmo um SUV? A resposta está nas dimensões do carro. A primeira delas é que a distância da parte inferior do veículo em relação ao solo (o chamado vão livre) precisa ser de 20 cm ou mais. Além disso, o tal vão livre na área imediatamente abaixo dos eixos precisa ser de 18 cm.A lista inclui ainda números mínimos para os ângulos de ataque e de saída - que devem ser de 23° e 20°, respectivamente. Há ainda a diferenciação entre um SUV compacto e um grande. Segundo o Inmetro, no primeiro caso o veículo deve ter no máximo 8 metros quadrados de área.
Já para ser um utilitário esportivo grande, basta estar acima dessa medida. É bem parecido com o que é feito na medida de área de imóveis. É basicamente isso. Se estiver dentro de todas essas regras, o carro pode ser considerado um SUV. Simples, não é?
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