Carros elétricos: qual o maior desafio?
Pesquisa revela que brasileiros identificam os poucos pontos de carregamento como a maior barreira para carros elétricos
A percepção de escassez de pontos de recarga se tornou o principal obstáculo para a expansão do mercado de carros elétricos no Brasil. É o que aponta uma pesquisa do Webmotors Autoinsights, realizada para traçar o perfil do público interessado na compra de modelos híbridos e elétricos.
A pesquisa, quantitativa, ouviu mais de 1.300 usuários da plataforma em abril de 2025, com margem de erro de 4%.
Falta de pontos de recarga ainda é o maior obstáculo dos carros elétricos
Entre os respondentes, 54% citaram a falta de pontos de carregamento como principal barreira para adquirir um veículo híbrido ou elétrico.
Outros motivos apontados foram os seguintes:
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Em comparação com novembro de 2024, a preocupação com a segurança da tecnologia caiu do primeiro para o terceiro lugar, refletindo uma maior confiança dos consumidores brasileiros nos veículos eletrificados.
Hoje, a maior atenção está voltada para a infraestrutura e a praticidade de uso.
Segundo o CEO da Webmotors, Eduardo Jurcevic, "o mercado de híbridos e elétricos tem enorme potencial no Brasil. Cada vez mais os brasileiros aceitam essa tecnologia, e a principal preocupação agora é como integrá-la ao dia a dia, não mais a segurança do veículo em si".
A pesquisa detalha a evolução das percepções em relação aos carros elétricos e mostra como o mercado brasileiro vem amadurecendo. E destaca a necessidade de mais pontos de recarga como prioridade para os consumidores.
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Qual é o carro elétrico mais vendido do Brasil?
Conforme os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o modelo mais vendido na categoria de carros elétricos em 2025, até agora, é o BYD Dolphin Mini. Entre janeiro e agosto desse ano, o hatch emplacou 19.516 unidades.
Vendido por R$ 119.990, o BYD Dolphin Mini é um compacto elétrico com motor de 75 cv de potência e 13,7 kgfm de torque. Acelera de zero a 100 km/h em 14,9 segundos e alcança a velocidade máxima de 135 km/h, números mais que suficientes para o trânsito da cidade e até para pequenas viagens.
O modelo tem autonomia de 280 quilômetros (Inmetro) e o consumo é equivalente a 58,6 km/l na cidade e 41,9 km/l na estrada. A tração é dianteira e o câmbio automático de uma marcha deixa a condução simples e confortável.
No visual, o Dolphin Mini tem compactos 3,78 metros de comprimento e 1,58 metro de altura. O porta-malas tem capacidade para 230 litros e o espaço interno acomoda cinco ocupantes.
Na parte de segurança, o modelo é equipado com seis airbags, freios ABS com EBD, controle de estabilidade e tração, assistente de estacionamento traseiro e câmera de ré.
O interior valoriza conforto e tecnologia, com ar-condicionado automático, bancos com ajustes elétricos, volante multifuncional, painel digital e multimídia de 10,1 polegadas com GPS e espelhamento para smartphones.
O modelo da marca chinesa ainda tem wi-fi, carregador por indução, chave inteligente e comando de voz.
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