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Ford vai desenvolver carros autônomos no Brasil

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia em Tatuí (SP) será atualizado para permitir testes de carros sem motorista

por Evandro Enoshita

O Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí (SP), da Ford, passa por um processo de atualização para, em breve, realizar testes de carros autônomos em suas instalações.
O complexo tecnológico do interior paulista é um dos sete da Ford no mundo - são três nos Estados Unidos, e um na China, Bélgica e Austrália -, a unir pistas e laboratórios de testes.

Segundo a Ford, além da adoção de um nível superior de digitalização nas suas instalações, o processo de modernização vai incluir a instalação de uma antena dedicada no novo padrão de comunicação 5G e o sensoriamento das pistas para comunicação com os sistemas dos carros autônomos.
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Com área total de 4,66 milhões de metros quadrados, o complexo da Ford em Tatuí tem 40 quilômetros de pistas de terra e 20 quilômetros de pistas pavimentadas - incluindo trechos de baixa e alta velocidade -, enquanto os laboratórios permitem a realização de 440 tipos de teste com os automóveis.

Ford exporta tecnologia

Desde a decisão de encerrar a produção de carros no Brasil, em janeiro de 2022, a filial brasileira da Ford assumiu o papel de importador de automóveis e exportador de tecnologia.
Além do Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, a Ford conta ainda com uma base tecnológica em Camaçari (BA). Hoje, apesar de ainda atuar na tropicalização de produtos, os engenheiros e especialistas brasileiros se dedicam na maior parte do tempo a projetos internacionais da marca.

O que explica a presença por lá de automóveis vendidos atualmente no mercado brasileiro e também de alguns modelos da Ford que ainda nem são vendidos por aqui. É o caso dos elétricos E-Transit e Mustang Mach-E.
Ambos estavam no local durante um encontro organizado pela Ford com jornalistas. Oficialmente, os dois modelos estão nas instalações tecnológicas para testes de adequação e avaliação para as condições de rodagem da América do Sul.
Para 2022, a expectativa da filial brasileira é fechar o ano com uma receita de R$ 500 milhões em tecnologias exportadas.

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