Segundo o comunicado da GM do Brasil, "O Bolt é feito na fábrica da empresa em Orion, nos Estados Unidos, e recentes alterações na cadência de produção impactam o cronograma de fornecimento e comercialização do novo modelo no mercado brasileiro". A cadência de fabricação foi afetada por um chamado que constatou um problema nas baterias de alta tensão do modelo.
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A falha na bateria do Bolt
Nesta semana, nos EUA, a GM decidiu convocar os proprietários de Chevrolet Bolt, modelo 2020, para agendar a realização de um ajuste de configuração do veículo e, futuramente, substituição da bateria de alta voltagem.De acordo com a empresa, o serviço é necessário pois foi constatada uma possível não conformidade nos módulos da bateria. Essa "não conformidade", em casos em que o veículo tenha a bateria carregada com capacidade total ou muito próximo disso, pode gerar incêndio.
A solução encontrada pela GM foi de fazer ajuste de configuração que limita a possibilidade de carga de bateria a 90%, em um primeiro momento; e trocar a bateria de alta voltagem, em uma segunda fase. As duas são gratuitas e o tempo de execução da etapa inicial é de até 30 minutos - são 235 unidades, todas já vendidas para o mercado norte-americano.
O ponto é: o recall fez com que a GM parasse completamente a produção do Bolt, o que certamente acarretará em atrasos nas entregas dos modelos exportados de lá - embora a empresa não divulgue exatamente o quanto. A LG Energy Solution, que é a fornecedora das baterias, diz que não vai parar de trabalhar até encontrar uma solução. O problema é que até lá a linha de montagem seguirá parada.
O Bolt, em esquema de pré-venda por aqui ao preço de R$ 317 mil, é atualmente o único carro 100% elétrico que a marca vende no Brasil. O lote inicial, de 20 unidades, esgotou-se em apenas um dia - e estes compradores também ganharam um wallbox de 11 kW com instalação gratuita.
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