Do total de demitidos, 8.100 trabalham nos escritórios da marca, enquanto outros 6.600 serão do chão de fábrica. A responsabilidade recai sobre o encerramento de seis modelos no próximo ano. Sairão de linha: Cruze, Volt e Impala, da linha Chevrolet, CT6 e XTS, da Cadillac e LaCrosse, da Buick. As demissões ainda serão negociadas com os poderosos sindicatos automotivos norte-americanos — UAW nos EUA, Unifor no Canadá.
De acordo com a CEO da GM, Mary Barra, os cortes são um ajuste para a nova realidade do mercado, que passa a ser focado em elétricos e autônomos. Sem contar o forte crescimento de SUVs e picapes nos Estados Unidos. Há ainda a tendência de compartilhamento de veículos e outros modais que reduzem o total de vendas.
As plantas que serão fechadas em 2019 poderão receber a produção da SUVs e crossovers no futuro. A venda dos modelos encerrados têm caído fortemente nos últimos meses. A GM do Brasil importa o Cruze da Argentina para o mercado nacional, mas ainda não se manifestou sobre as mudanças na linha dos EUA.
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