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História do turbo começou na década de 1960

Sistema que joga ar comprimido para aumentar a potência do motor é antigo e tem se popularizado nos últimos anos

por Fabio Perrotta Junior

É possível que muita gente ache que o sistema de turbocompressor tenha sido criado há pouco anos. Esse tipo de tecnologia, no entanto, é bastante antigo e já está presente nos automóveis desde a década de 1960. Acredite se quiser!

A adoção de turbocompressor nos motores, tradicionalmente, diz respeito ao aumento de potência. Antigamente, esse sistema era utilizado apenas para este fim. Não a toa que muita gente ainda tem preconceito contra o turbo até hoje por esse motivo.

A evolução da tecnologia, no entanto, deu ao turbo uma função mais nobre. Diminuir o nível de emissão de poluentes dos carros. Motores de menor litragem, mais eficientes, com a adoção do turbo, ficam tão potentes quanto propulsores maiores e sem gastar tanto.
O sistema funciona de forma simples. A potência é resultado da equação ar e combustível, que geram a combustão. O turbo injeta mais ar no motor, que somado a mais combustível, gera mais combustão, que, por sua vez, produz mais potência.

No mundo, os primeiros modelos a terem o sistema foram o Oldsmobile Jetfire e o Chevrolet Corvair Spitfire, no início da década de 1960. Já o primeiro carro turbinado fabricado no Brasil foi o Fiat Uno Turbo, na década de 1990.

Apesar disso, o turbo só se popularizou no país há pouco tempo - e com o apelo da economia. O responsável por isso foi o Volkswagen Up TSI. Lançado em 2015, pequenino e com motor 1.0, o hatch da marca alemã se tornou muito econômico e bastante divertido de guiar quando equipado com esse propulsor da renomada família TSI.

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