A Nissan oficializou nesta terça-feira (23) os planos de lançar no Brasil, no primeiro semestre de 2023, a nova geração do sedã médio Sentra. O carro deve chegar - mais uma vez - importado do México.
O Nissan Sentra de oitava geração tem 4,64 m de comprimento, 1,82 m de largura e 1,45 m de altura, além de entre-eixos de 2,71 m. Assim, suas dimensões externas são ligeiramente superiores às do antecessor. Por outro lado, a capacidade do porta-malas diminuiu de 503 para 466 litros.

Totalmente renovado, o novo Nissan Sentra tem linhas que parecem inspiradas nas do Versa. Mas, na prática, tanto o compacto quanto o médio na verdade seguem o estilo ditado pelo sedã grande Altima, lançado em 2018.
Já a plataforma é a modular CMF-C/D, uma base que está presente em outros médios da Nissan e também no Renault Mégane de quarta geração. O resultado é um carro de construção mais sofisticada, que trocou a suspensão traseira com eixo de torção por um mais conjunto mais eficiente, com multibraços.
O pacote tecnológico também está dentro do que se espera de um modelo médio atual, com itens como controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma, monitor de pontos cegos e tráfego cruzado, e assistente de manutenção em faixa.
O Sentra mexicano tem apenas uma opção de motor, o 2.0 aspirado com injeção direta de combustível, que desenvolve 147 cv com gasolina. Embora disponível com câmbio manual de seis marchas, a expectativa é que, por aqui, a lista de opções deverá ficar restrita ao automático CVT.
O Nissan Sentra está fora do Brasil desde abril de 2021, quando foram comercializadas as últimas unidades da sétima geração por aqui. E volta para um mercado com algumas diferenças.
Sem a opção de uma motorização híbrida, os concorrentes diretos da nova geração do médio da Nissan serão o Chevrolet Cruze e o Toyota Corolla (versões flex). Ambos são da mesma geração que disputava os clientes com o "velho" Sentra.
Já o também mexicano Volkswagen Jetta agora é vendido apenas na configuração esportiva GLI e está em faixa de preços superior aos médios "mansos". O mesmo deve acontecer com o Civic - o médio da Honda, aliás, está previsto para chegar ao Brasil até o fim do ano, agora importado da Tailândia e disponível apenas com motorização híbrida.



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