Batizado em homenagem à tradicional pista italiana de Ímola, o supercarro controla toda essa força com um câmbio sequencial de sete marchas. A dupla motor e transmissão faz o modelo acelerar de zero a 100 km/h em menos de três segundos e chegar à velocidade máxima de 350 km/h.
Tal desempenho é resultado da evolução do Ímola original, que foi apresentado lá em 2020, mas que acabou não sendo lançado. A versão tinha carroceria convencional e visual bem parecido com o do roadster agora lançado.
Na versão sem teto, contudo, os engenheiros da Pagani conseguiram elevar a potência do motor 6.0 em 12 cv. A melhora foi possível graças à adoção das novas entradas de ar no para-choque dianteiro e de saídas de ar na carroceria.
Aerodinâmica apurada
Outra mudança em relação ao modelo de origem foi a adoção de mais elementos aerodinâmicos. Entre eles, o uso de flaps para melhorar o fluxo de ar, o grande aerofólio traseiro, a "concha" posicionada atrás dos bancos e o defletor do para-choque traseiro.Com as mexidas, o supercarro consegue gerar uma downforce de 600 quilos a uma velocidade de 280 km/h - é aquela força física que empurra o carro contra o solo e reforça sua estabilidade. Algo importante para um carro com tanta potência. Outras tecnologias importantes também são usadas no modelo, como as suspensões com amortecedores eletrônicos e os freios de carbono-cerâmica da Brembo.
O hipercarro também é produzido com várias partes em carbono-titânio, que proporcionam uma redução considerável no peso final. Seco, o Pagani Ímola pesa apenas 1.260 quilos - um pouco mais do que alguns modelos compactos, como um Fiat Cronos.
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