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Picapes e furgões puxam vendas no trimestre

Balanço da Anfavea mostra que licenciamentos de veículos teve alta estimulada pelos comerciais leves

por Redação WM1

Os comerciais leves puxaram as vendas de autoveículos no primeiro trimestre de 2021. Em seu tradicional balanço mensal, a Anfavea (associação dos fabricantes) celebrou o desempenho do setor no período diante do cenário ainda delicado de pandemia. A entidade destacou como as picapes e furgões contribuíram para as vendas.
Segundo o levantamento da Anfavea, foram 172.024 unidades negociadas de veículos leves (automóveis e comerciais) em março, número 12% superior ao registrado em fevereiro e 17% superior ao registrado em março do ano passado.
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Em relação ao acumulado de vendas, no primeiro trimestre foram 480.664 veículos comercializados. O número é 3,4% inferior aos três meses iniciais de 2020 - pré-pandemia.
Mas se separarmos os comerciais leves (picapes, furgões, vans e VUCs), os números são bem mais animadores. Em março, foram 27.257 licenciamentos, aumento de quase 12% em relação a fevereiro e cerca de 60% a mais que no mesmo mês do ano passado.
No acumulado, aproximadamente 60 mil unidades de comerciais leves, alta de 32% na comparação com o mesmo período de 2020.

Média diária

Na média diária, o segmento de autoveículos registrou 8.234 licenciamentos/dia. Pouca coisa inferior a fevereiro, vale lembrar que março foram 23 dias úteis, contra 20 do mês anterior.
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O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, se mostrou satisfeito com as vendas diante do cenário econômico e sanitário do país. O executivo destacou que o setor automotivo se adaptou a esta nova realidade. E lembrou dos novos canais de vendas digitais que lojistas e montadoras buscaram.
“Mesmo com a pandemia, tivemos um desempenho aceitável. Observamos um novo comportamento da sociedade, dos negócios, das concessionárias e dos Detrans. A gente aprendeu com a pandemia, usando outras ferramentas de vendas”, diz Moraes.
O segmento está com 16 dias de estoque, já com o volume de vendas previstos para abril. Segundo a entidade, esse nível está estável desde dezembro, no patamar de 100 mil unidades. Como comparação, em abril do ano passado o estoque estava em 114 dias.
“Estamos com um estoque aceitável, lembrando novamente que a gente tem novas ferramentas de vendas e isso exige dos concessionários e das montadoras uma leitura melhor do mercado. O setor precisa atender as vendas sem aumentar consideravelmente os estoques”, explica o presidente da Anfavea.
Moraes reconheceu que há um risco de paralisações ainda nas produções - várias montadoras tiveram de fechar devido à pandemia e também à falta de insumos. Principalmente pela carência de semicondutores, matéria-prima que está escassa globalmente.

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