Segundo o levantamento da Anfavea, foram 172.024 unidades negociadas de veículos leves (automóveis e comerciais) em março, número 12% superior ao registrado em fevereiro e 17% superior ao registrado em março do ano passado.
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Em relação ao acumulado de vendas, no primeiro trimestre foram 480.664 veículos comercializados. O número é 3,4% inferior aos três meses iniciais de 2020 - pré-pandemia.
Mas se separarmos os comerciais leves (picapes, furgões, vans e VUCs), os números são bem mais animadores. Em março, foram 27.257 licenciamentos, aumento de quase 12% em relação a fevereiro e cerca de 60% a mais que no mesmo mês do ano passado.
No acumulado, aproximadamente 60 mil unidades de comerciais leves, alta de 32% na comparação com o mesmo período de 2020.
Média diária
Na média diária, o segmento de autoveículos registrou 8.234 licenciamentos/dia. Pouca coisa inferior a fevereiro, vale lembrar que março foram 23 dias úteis, contra 20 do mês anterior.Veja o ranking dos veículos mais vendidos em março por categoria!
O presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, se mostrou satisfeito com as vendas diante do cenário econômico e sanitário do país. O executivo destacou que o setor automotivo se adaptou a esta nova realidade. E lembrou dos novos canais de vendas digitais que lojistas e montadoras buscaram.
“Mesmo com a pandemia, tivemos um desempenho aceitável. Observamos um novo comportamento da sociedade, dos negócios, das concessionárias e dos Detrans. A gente aprendeu com a pandemia, usando outras ferramentas de vendas”, diz Moraes.
O segmento está com 16 dias de estoque, já com o volume de vendas previstos para abril. Segundo a entidade, esse nível está estável desde dezembro, no patamar de 100 mil unidades. Como comparação, em abril do ano passado o estoque estava em 114 dias.
“Estamos com um estoque aceitável, lembrando novamente que a gente tem novas ferramentas de vendas e isso exige dos concessionários e das montadoras uma leitura melhor do mercado. O setor precisa atender as vendas sem aumentar consideravelmente os estoques”, explica o presidente da Anfavea.
Moraes reconheceu que há um risco de paralisações ainda nas produções - várias montadoras tiveram de fechar devido à pandemia e também à falta de insumos. Principalmente pela carência de semicondutores, matéria-prima que está escassa globalmente.
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