Porsche 911 GT3 MT quebra recorde em Nürburgring

A Porsche acaba de provar que o prazer de dirigir e o desempenho de ponta podem, sim, andar juntos. O novo 911 GT3 tornou-se o carro de produção com transmissão manual mais rápido da história no exigente traçado de Nürburgring Nordschleife, um dos circuitos mais desafiadores do mundo.

Com uma volta registrada em 6:56.294 minutos, o modelo superou o antigo recorde da categoria por mais de 9,5 segundos. E mais: o novo tempo foi cerca de 3,7 segundos mais rápido que o da versão anterior do GT3, equipada com a transmissão automatizada PDK.

Porsche 911 GT3 tem 510 cv de potência

Apesar de manter os 510 cv de potência do motor boxer aspirado de 4.0 litros, o 911 GT3 manual se beneficia evoluções no chassi e na aerodinâmica. O conjunto foi desenvolvido com base nas lições aprendidas com o 911 GT3 RS, e o resultado está no tempo: mais rápido nas curvas, mais estável nas irregularidades do piso.

Outro fator que colaborou foi a relação de marchas 8% mais curta. Isso aumentou a sensação de tração no eixo traseiro, tornando o modelo ainda mais responsivo sem a necessidade de potência adicional.

O responsável por conduzir o Porsche 911 GT3

A volta foi realizada por Jörg Bergmeister, piloto e embaixador da marca. O carro utilizado estava equipado com o pacote Weissach, que inclui componentes mais leves e soluções técnicas para melhorar o desempenho.

O GT3 manual cravou seu nome na história do circuito, cujo traçado completo tem 20,832 quilômetros, superando o tempo do concorrente mais potente, que havia completado a versão encurtada do circuito (20,6 quilômetros) em 7:01.3 minutos.

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Manual, sim. Mais difícil, sim. Mais divertido? Também.

Segundo Bergmeister, o novo GT3 entrega uma experiência ainda mais emocionante com o câmbio manual. Mesmo reconhecendo que a versão com PDK seria alguns segundos mais rápida, o envolvimento com a tocada é incomparável.

“Definitivamente tive mais trabalho na volta rápida – e isso fez com que fosse ainda mais divertido”, afirmou o piloto.

A Porsche confirma, assim, que o câmbio manual continua vivo — e extremamente capaz — mesmo em tempos de eletrificação, automatização e tecnologias sem envolvimento. Para os entusiastas, é uma resposta direta e em alta rotação.