Quais os tipos de conectores de carros elétricos?

O universo dos carros elétricos começou a se fixar de maneira mais consistente no Brasil nos últimos dois anos e não dá para negar que os EVs fazem parte do futuro da mobilidade - até porque várias marcas já definiram datas para deixar de produzir veículos com motor à combustão. E, surge a pergunta: você sabe quais são os tipos de conectores desses modelos?

Por isso, resolvemos listar os cinco tipos de "pontas" de recarregamento disponíveis no mercado de carros elétricos brasileiro. Existem mais lá fora - como os conectores próprios da Tesla, conhecidos como "Tesla Charging" -, mas por ora ficaremos somente com os que já podem ser encontrados por aqui.

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Carregadores para carros elétricos: quais os tipos de conectores

1. Tipo 1

Este é o conector conhecido como "tipo 1", que também é chamado de SAE J1772. Esse dispositivo em pinos de fase, neutro e terra, além de mais dois para se conectar com o veículo e fazer o travamento para que não aconteça uma desconexão. É o mais comum de se encontrar nos EUA e um dos que entregam menor potência — de máximos 19,2 kW/h. Usa rede monofásica, de 120V ou 240V, e corrente alternada (CA).

2. Tipo 2

Este é o mais comum de se encontrar - conhecido como "tipo 2", ele é denominado IEC 62196. Se diferencia do tipo 1 por atender tanto sistemas monofásicos quanto trifásicos e também por ser (principalmente na Europa) o carregador de híbridos plug-in. Com corrente de 63A e 43 kW/h de potência máxima, é bem mais rápido que o primeiro.

3. Combined Charging System (CCS1 e CCS 2)

Existe um terceiro carregador conhecido como CCS 1 que é evolução do tipo 1 - é um tipo 1 comum, mas com dois espaços extras para corrente contínua na parte inferior da ponta (a potência aumenta para 125 kW). Por aqui, é a "ponta" oficial do Chevrolet Bolt.

E também existe o CCS Tipo 2 (CCS2), evolução do tipo 2 que também ganhou duas entradas para corrente contínua. Este aguenta tensões de até 850V e é padrão em híbridos plug-in e elétricos vindos da Europa.

4. GB/T

Muito parecido com o tipo 2 visualmente, mas diferentes tecnicamente, já que as pontas GB/T foram criadas para atender normas específicas de recarga de corrente alternada na China. Eles trabalham com potência até 22 kW (400V e 32A) a partir de uma rede trifásica e são compostos por cinco pinos. É óbvio, claro, que são os carregadores de modelos de marcas como JAC, BYD e Caoa Chery por aqui. Vale salientar, porém, que os EVs vendidos por essas empresas no Brasil vêm com adaptadores.

5. CHAdeMO

As principais fabricantes japonesas (Toyota, Honda, Nissan, Mitsubishi e algumas outras) tiveram a ideia de criar um carregador universal para carros elétricos. Foi assim que nasceu a ponta "CHAdeMO", que vem, por exemplo, acompanhado do Nissan Leaf em vários países do mundo. A ideia não deu muito certo, mas o conector existe até hoje. Tem 60 kW e 500V.

Quanto custa instalar um carregador para cara elétrico em casa?

Com o aumento das vendas de carros elétricos e híbridos no Brasil, muitos motoristas estão se deparando com a necessidade de instalar pontos de recarga em casa ou no condomínio. O investimento para essa adaptação pode variar bastante, indo de cerca de R$ 3 mil até mais de R$ 17 mil, dependendo da estrutura elétrica existente e da distância entre o quadro de energia e o local onde o carro será carregado.

Como realizar o carregamento de forma segura

Para realizar a recarga de um carro elétrico com segurança, é essencial seguir algumas práticas. O primeiro passo é utilizar equipamentos certificados e compatíveis com o modelo do automóvel. Detalhe importante: a instalação deve ser feita por um profissional qualificado, que avalie a capacidade da rede elétrica e, se necessário, realize adaptações para suportar a demanda energética.

É primordial que o ponto de recarga esteja protegido de ações do tempo, especialmente se forem em locais externos, como postos de combustíveis ou mesmo em garagens residenciais sem cobertura.

Evite o uso de extensões ou adaptadores improvisados, manter o ambiente seco e livre de objetos que possam causar acidentes, e acompanhar o processo de recarga para identificar qualquer anomalia.