Sedãs são minoria, mas ainda resistem

Os SUVs seguem crescendo enquanto os sedãs perdem força — mas ainda têm espaço entre os mais vendidos

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Nicole Santana
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O brasileiro se apaixonou de vez pelos SUVs. Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os utilitários esportivos já representam 53,81% do mercado em 2025, uma alta expressiva em relação aos 47,14% registrados em 2024. Isso significa que mais da metade dos carros zero-quilômetro vendidos no país são SUVs, deixando categorias tradicionais cada vez mais espremidas — especialmente os sedãs.

Entre os sedãs, todos os subsegmentos apresentaram queda na participação de mercado no acumulado de 2025:

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  • Sedãs compactos caíram de 7,81% em 2024 para 6,75% neste ano;
  • Sedãs pequenos caíram de 3,36% para 3,30%;
  • Sedãs médios caíram de 3,12% para 1,44% — uma queda acentuada que evidencia o desinteresse pela categoria.
  • Os sedãs compactos são os mais vendidos do segmento
    Crédito: Nicole Santana/WM1
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    Mesmo os sedãs grandes, que sempre foram mais de nicho, viram uma leve alta (de 0,39% para 0,44%), mas ainda representam uma fatia muito pequena do mercado.

    Por que os SUVs são a bola da vez?

    Enquanto isso, os SUVs continuam em ritmo acelerado, inclusive roubando antigos compradores dos hatches e sedãs. Oferecem visual robusto, posição de dirigir elevada e, em muitos casos, pacotes de tecnologia mais atrativos.

    E com a chegada de versões acessíveis - como Citroën C3 Aircross, Fiat Pulse e Renault Kardian - os SUVs estão ocupando o lugar que antes era dominado pelos sedãs de entrada e pelos compactos.

    Os SUVs de entrada são, em boa medida, responsáveis pela queda dos sedãs
    Crédito: Divulgação
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    Os sedãs ainda têm vez?

    Apesar da retração, os três-volumes ainda sobrevivem — especialmente em vendas diretas e para frotistas, como locadoras e motoristas de aplicativo.

    Modelos como Toyota Corolla, VW Virtus e Chevrolet Onix Plus continuam bem posicionados no ranking geral de emplacamentos, mesmo que em menor volume do que no auge da categoria.

    Para o consumidor que prioriza conforto em viagens, porta-malas grande e bom comportamento dinâmico na estrada, o sedã ainda faz sentido.

    Os modelos três-volumes ainda têm espaço no mercado e público cativo
    Crédito: Divulgação
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    E com os preços dos SUVs em alta, há quem volte os olhos para os três-volumes como uma alternativa racional.

    Mas o cenário é claro: a era dos sedãs como protagonistas ficou para trás. E os dados da Fenabrave mostram que a tendência é de consolidação dos SUVs como o novo carro "padrão" do brasileiro — seja compacto, médio ou até híbrido.

    Os 10 sedãs mais vendidos do Brasil em 2025

    1. Fiat Cronos - 9.956
    2. Honda City - 5.609
    3. BYD King - 4.656
    4. Nissan Versa - 3.856
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      Tags:Sedã
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