O mais recente aconteceu esta semana, em Laguna Beach, também na Calfórnia, e envolveu outro Model S que acabou colidindo em um carro da polícia. O motorista do Tesla sofreu ferimentos leves, enquanto a viatura estava desocupada na hora do acidente.
A polícia ainda investiga as causas da batida, mas as primeiras informações apontam que o condutor do Model S estava com o Autopilot acionado. Ainda não está claro o que ele fazia na hora do acidente - no caso fatal registrado em 2018, o condutor estava assistindo a um DVD.
A Tesla se manifestou dizendo que "sempre deixou claro" que o recurso não torna o carro imune a acidentes. A montadora também ressaltou, como já havia feito anteriormente, que antes de utilizar o recurso semiautônomo o motorista precisa concordar com uma caixa de diálogo, que aparece na tela da central multimídia, esclarecendo que "o Autopilot é projetado para uso em rodovias que tenham uma divisão física entre os dois sentidos e faixas claramente demarcadas".
Em outras ocasiões, a fabricante norte-americana já havia salientado que o sistema de condução semiautônoma é um produto beta, ainda em desenvolvimento, e requer que o motorista mantenha a atenção na via para assumir o volante a qualquer momento em caso de necessidade. O sistema da Tesla, inclusive, emite alertas para o condutor recolocar as mãos na direção depois de determinado período.
Ainda em maio, outro Model S bateu em um caminhão de bombeiros estacionado no estado norte-americano de Utah. Também neste mês, o motorista de outro Model S acabou morrendo ao bater o sedã elétrico em Castro Valley, na Califórnia, mas na ocasião o Autopliot estava desligado.
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