Atualmente, o XC90 é responsável por 800 emplacamentos por ano. A marca quer chegar a algo em torno de mil. A nova configuração, segundo a Volvo, deve ser responsável por cerca de 150 emplacamentos no ano.
O modelo chega abaixo apenas da configuração Excellence. E promove uma mistura de três mundos diferentes: esportividade da linha R-Design, a versatilidade dos 7 lugares de série do XC90 e a preocupação com o meio ambiente da motorização hibrida T8.
Esse conjunto associa um motor 2.0 turbo a gasolina com 324 cv e um motor elétrico de 88 cv, chegando aos 412 cv de potência combinada. A transmissão é automática de oito marchas e a tração é integral.
Os grandes diferenciais em relação a configuração T8 são as rodas de 22 polegadas, as maiores da linha Volvo no Brasil. Além disso, o interior ganha acabamento em fibra de carbono e aletas para troca de marchas atrás do volante.
O SUV possui quatro modos de condução (pure, hybrid, off-road e performance). No modo totalmente elétrico (pure), o veículo pode rodar até 35 km e atingir velocidade máxima de 125 km/h.
Honrando a fama de segurança da Volvo, o SUV traz sete airbags, frenagem autônoma de emergência para evitar colisões e atropelamentos de pedestres e ciclistas em trânsito urbano, controles de estabilidade e tração, sensores de chuva e de ponto cego, alerta de permanência em faixa, faróis de LED direcionais com acendimento e ajuste do facho alto automáticos, visão noturna, alertas de colisão traseira e tráfego cruzado. Há ainda park assist, câmera 360 graus, head-up display, controle adaptativo de cruzeiro, sistema start e stop e abertura e fechamento elétrico do porta-malas.
O SUV também conta com teto solar panorâmico, ar-condicionado de quatro zonas, sistema de som Bower e Wilkins com 1400W e 19 alto-falantes, central multimídia de 9 polegadas com espelhamento de smartphones via Apple CarPlay e Android Auto e painel digital configurável de 12,3 polegadas em TFT.
Impressões
O XC90 T8 chega a ser surpreendente, afinal, um SUV com 2.319 kg tem um desempenho excelente ao cumprir a aceleração 0 a 100 km/h em 5,6 segundos no modo Power, mantendo sempre o silêncio a bordo.
Outro item de destaque é o trabalho da suspensão pneumática, que não permite que as enormes rodas de 22 polegadas causem qualquer tipo de desconforto nos passageiros. Falar em acabamento é até um ultraje dentro do mundo premium, mas a cabine com detalhes em fibra de carbono dão sensação ainda mais exclusiva que a versão com madeira.
O único ponto que pode trazer certo questionamento é a falta de comandos físicos, uma vez que a maioria das funções são feitas na central multimídia, incluindo comandos do ar-condicionado, mas que são facilmente assimilados após algum tempo à bordo.
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