Watts segue Voltz com moto elétrica por assinatura

Agora já são duas marcas que vendem modelos a bateria para a turma da ralação. Mas há diferenças entre as iniciativas

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Roberto Dutra
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O caro leitor viu aqui no WM1, no final de maio, que a Voltz Motors fechou uma parceria com o aplicativo de entregas IFood para vender suas motos elétricas aos entregadores por um preço especial e com um serviço de "assinatura" de bateria.

Agora, surge outra novidade nessa seara: a Watts, uma concorrente da Voltz que surgiu como startup de mobilidade e foi comprada por R$ 10,5 milhões pela gigante do ramo de eletrônicos Multilaser, também criou um projeto diferenciado para a turma da ralação. Mas há algumas diferenças.

A Watts se associou à E-Moving, uma startup que oferece serviços de assinatura para bicicletas elétricas, e juntas as duas empresas terão a modalidade para motos elétricas. Mas aqui o serviço não será oferecido aos entregadores, e sim a frotistas que usam motos em seus trabalhos - os chamados "clientes B2B".

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Watts 125 4
A Watts 125 tem desempenho similar ao de uma moto com motor a combustão de um cilindro e 125 cm³
Crédito: Divulgação
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A ideia é oferecer a moto elétrica W125 em contratos de no mínimo de 12 meses e mensalidades iniciais de R$ 699 - o valor vai variar de acordo com os equipamentos incorporados à moto, que pode receber giroflex, bauletos, protetor de perna e sirene, entre outros. Um serviço especial adicional será a telemetria, que permitirá o monitoramento permanente das motos.

A Watts W125 tem potência equivalente à de um modelo com motor a combustão de 125 cm³ (uns 14 cv), Pode receber duas baterias de lítio de 72 Volts e 35 Ampéres, chegar à velocidade máxima de 100 km/h e ter uma autonomia de até 150 quilômetros. Segundo as empresas, o negócio já nasce com um cliente grande - a Box Delivery, empresa de logística que atua em 200 municípios de 22 estados, e que trabalha com marcas como McDonald’s, Madero, Burger King e China in Box.

A encomenda inicial foi de 1.300 motos. Agora, falta criar uma rede que permita a recarga rápida das baterias das motos, que logo entrarão em ação - coisa que a parceria Voltz/IFood já fez. Mas vale lembrar que o serviço oferecido pela dupla é restrito à cidade de São Paulo.

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