A Mitisubishi Motors já participou de alianças ou parcerias pontuais com 12 montadoras antes de ter seu controle adquirido nesta quinta-feira (12) pela Nissan. Foram pagos 237 bilhões de ienes, cerca de R$ 7,5 bilhões por 34% das ações da marca dos três diamantes.
O negócio de maior repercussão envolvendo a Mitsubishi até então havia sido a parceria com a Chrysler. Ela deu frutos a DSM (Diamond-Star Motors) em 1985. Focada no mercado norte-americano, a submarca desenvolveu a primeira e segunda geração do Mitsubishi Eclipse, Eagle Talon e Plymouth Laser.
A Chrysler decidiu abandonar o barco em 1993. Mas a fábrica erguida em Illinois, Estados Unidos, continuou na ativa nas mãos da Mit até março de 2016.
Mas a Chrysler também teve importância na história da Mitsubishi quando fazia parte da Daimler. A aliança chamada de DCX controlou a marca japonesa durante exatos cinco anos e nove meses. O grupo alemão, no entanto, ainda detém a Fuso, submarca de veículos comerciais e pesados da Mitsubishi. Já a aliança entre Daimler e Chrysler acabou em 2007.
BONS FRUTOS
Algumas joint-ventures deram origem a veículos interessantes. Em cooperação com a Volvo surgiram o Mitsubishi Carisma e o Volvo V40. Já o Outlander serviu de base para a construção do Citroën C-Crosser e do Peugeot 4007. A PSA também usou o elétrico i-Miev como base para lançar o Citroën C-Zero e o Peugeot iOn.
A Mit também fez várias parcerias na Ásia. Foram feitos produtos regionais com Hyundai (Coreia do Sul), Proton (Malásia), Hindustan (Índia), além de quatro empresas chinesas: Shenyang, Hunan Changfeng, Harbin Dongan e Fujian. Os negócios com as marcas da China ainda seguem de pé.