A notícia parece indiferente para muita gente, mas é importante. Isso porque com o uso do etanol o i3 passa a ser totalmente neutro em emissões de CO², já que os gases liberados pelo sistema de escape podem ser "reabsorvidos" por plantações de cana-de-açúcar - de onde o novo combustível se origina. Anote aí o nome do protótipo: BMW i3 Zero Impact Emission CO2 Neutral Ethanol Range Extender.
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BMW i3 a etanol
O propulsor elétrico da unidade conceitual é o mesmo das versões que têm o motor de moto movido a gasolina: 170 cv (125 Kw) e 25,5 kgf.m de torque. Esse motor bicilíndrico que vem de scooters da BMW Motorrad atua apenas como gerador de eletricidade, mas permite que o propulsor elétrico funcione mesmo se as baterias estiverem descarregadas.Só que isso não faz dele um híbrido. O pequeno motor do i3 Rex (nome da versão com esse conjunto, que vem de "Range Extender") não traciona as rodas, só gera uma carga extra às baterias do veículo, que aumenta a autonomia em até 60 quilômetros. É justamente esse pequeno propulsor que pode ser convertido a etanol para neutralizar as emissões de CO² do modelo.
Para receber a conversão, a BMW revelou que precisou fazer alterações no cabeçote do motor e aumentar a taxa de compressão - o que também foi feito no caso de carros que usavam motor a gasolina que passaram a ser flex. O desenvolvimento do i3 movido a etanol foi feito pela BMW em parceria com a AVL do Brasil.
A BMW não tem, por ora, data oficial para estrear a tecnologia no Brasil - e afirma que não há ideia de apresentar o i3 movido a etanol em curto prazo. Mas sabe que o conjunto está praticamente pronto para as ruas. Quer a prova? Recentemente, no 19º Simpósio de Powertrain da SAE, que aconteceu no final de junho, a AVL, desenvolvedora da tecnologia, apresentou o modelo em seu estande.
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