Veja também
O que já sabemos sobre o novo Chevrolet Sonix
A volta do Sonic reforça a estratégia da Chevrolet de ampliar sua presença em um dos segmentos mais disputados da indústria automotiva, o de utilitários esportivos compactos, e ainda marca o início de uma nova fase para a família Onix - hoje composta por Onix, Onix Plus, Tracker e Montana.O novo Sonic nascerá como uma variação natural do Onix, e deverá se aproveitar da popularidade do hatch e do sedã para ser uma opção mais aventureira com características de SUV.
Ele será posicionado entre o Onix hatch e o Tracker para atender a consumidores que buscam maior altura livre do solo, design robusto e tecnologias atualizadas, mas mantendo a eficiência e a competitividade que tornaram o Onix um dos carros mais vendidos do mercado na última década.
A Chevrolet acredita que o novo modelo terá papel estratégico para manter a marca em posição de destaque em um cenário de forte concorrência, onde rivais como Fiat Pulse, Volkswagen Tera, Honda WR-V, Citroën Basalt, Nissan Kait e Renault Kardian disputam espaço.
Sonic pretende revolucionar o segmento
O anúncio do Sonic foi feito em um momento simbólico para a Chevrolet, que celebrou seu centenário no Brasil em 2025.Vale lembrar que, ao longo de 100 anos, a empresa construiu uma história marcada por carros icônicos como Opala, Chevette, Monza e, mais recentemente, Onix. A chegada de um SUV derivado de um dos carros mais vendidos da última década reforça a história da empresa no Brasil e ainda deverá provar a capacidade da GM de se reinventar diante das mudanças de comportamento do cliente.
Embora não existam detalhes técnicos, a expectativa é de que o Sonic tenha motorização moderna, conectividade avançada e recursos de segurança alinhados às tendências globais.
A Chevrolet tem investido em tecnologias de assistência ao condutor e em sistemas que ampliam a proteção dos ocupantes, aspectos que deverão estar presentes no novo modelo.
Vale ressaltar que o mercado brasileiro tem mostrado uma preferência crescente por SUVs, que já representam mais da metade das vendas de automóveis zero-quilômetro.
Nesse contexto, o Sonic surge como resposta à demanda por carros versáteis, capazes de atender tanto famílias quanto clientes mais jovens em busca de estilo e praticidade. A GM, aliás, acredita que o Sonic terá potencial para conquistar rapidamente participação relevante.
O anúncio também reforça a estratégia da General Motors de consolidar a operação no Brasil como uma das mais importantes da região. Em 2025, a empresa destacou investimentos em novos produtos e na modernização de suas fábricas, além de avanços em eletrificação - com o recente lançamento do Spark EUV e da promessa de fabricação nacional dele e do Captiva EV.
O Sonic se insere nesse contexto como um produto que tentará combinar tradição e inovação, e representar a evolução natural de um portfólio que busca atender às necessidades atuais do consumidor.
Sua chegada, por fim, deve movimentar o mercado e ampliar a disputa no segmento. Para a GM, será mais que um lançamento. Será praticamente uma declaração de confiança no potencial do país e na força da família de carros feita sobre a plataforma Gamma.
Com promessa de design moderno, tecnologias de última geração e a credibilidade de uma marca centenária, o novo Sonic deverá ser um dos destaques do de 2026.
Chevrolet Sonic terá vida super complicada em 2026
Quando chegar ao mercado brasileiro, o Chevrolet Sonic vai encontrar um mercado fervendo, com muitos concorrentes de altíssimo nível. Para se ter uma ideia, oi Volkswagen Tera, rival direto do modelo da marca norte-americana, foi o carro de passeio mais vendido do Brasil em outubro e em novembro, e briga para ser em dezembro - apesar das diculdades.Abaixo, confira os principais adversários do Chevrolet Sonic:
Volkswagen Tera - O Volkswagen Tera aposta em um pacote mecânico enxuto, dividido entre duas motorizações. As versões de entrada usam o motor 1.0 MPI flex, capaz de entregar 84 cv e 10,3 kgfm, sempre associado ao câmbio manual de cinco marchas.
Acima dela, o Tera adota o já conhecido 1.0 170 TSI turbo, que sobe a potência para 116 cv e torque de 16,8 kgfm, com opção de transmissão manual de cinco velocidades ou automática de seis marchas, dependendo da versão. No tamanho, o SUV mantém proporções compactas: são 4.15 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,48 metro de altura e 2,56 metros de entre‑eixos, números que colocam o Tera entre os menores do segmento. O porta‑malas oferece 350 litros.
Fiat Pulse - O Fiat Pulse tem uma gama ampla de motores. As versões de entrada utilizam o já conhecido 1.3 Firefly de 98/107 cv, disponível com câmbio manual de cinco marchas ou CVT. Já as versões intermediárias apostam no motor 1.0 Turbo 200, que rende 125/130 cv e torque de 20,4 kgfm, sempre ligado ao câmbio CVT. Para quem busca esportividade, a linha conta ainda com o Abarth 1.3 Turbo, que entrega até 185 cv, com transmissão automática de seis marchas.
Dimensões: 4,10 metros de comprimento, 1,77 metro de largura, 1,57 metro de altura, 2,53 metros de entre‑eixos e porta‑malas de 370 litros.
Citroën Basalt - O Citroën Basalt chega com proposta de SUV‑cupê acessível e duas opções de motorização. A versão de entrada aposta no motor 1.0 Firefly flex de 75 cv, sempre acoplado ao câmbio manual de cinco velocidades. Já as versões Turbo 200 utilizam o motor 1.0 turbo flex de 130 cv e 20,4 kgfm, combinado ao câmbio CVT com sete marchas simuladas.
Medindo 4,34 metros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,59 metro de altura e 2,64 metros de entre‑eixos, o Basalt se destaca pelo porta‑malas generoso de 490 litros, o maior da categoria.
Renault Kardian - O Renault Kardian surge como uma das apostas mais fortes da marca no segmento de SUVs compactos, sempre equipado com o mesmo conjunto mecânico: o motor 1.0 TCe turbo flex, capaz de entregar 125 cv e 22,4 kgfm com etanol, ou 120 cv e 20,4 kgfm com gasolina. O modelo oferece duas opções de câmbio: manual de seis marchas ou automatizado de dupla embreagem (DCT) de seis velocidades.
Compacto por fora, o Kardian mede 4,12 metros de comprimento, 1,74 metro de largura, 1,54 metro de altura e 2,60 metro de entre‑eixos, enquanto o porta‑malas tem 358 litros.
Honda WR‑V - Relançado com nova geração, o Honda WR‑V segue uma receita diferente dos rivais ao não adotar motores turbo. Todas as versões usam o 1.5 i‑VTEC aspirado, que entrega 126 cv e 15,8 kgfm, sempre associado ao câmbio automático CVT.
Agora maior, o WR‑V mede 4,32 metros de comprimento, 1,79 metro de largura, 1,65 metro de altura e traz entre‑eixos de 2,65 metros. O porta‑malas de 458 litros é um dos principais argumentos do SUV.
Nissan Kait - O Nissan Kait estreia como substituto direto do Kicks Play e mantém o conjunto mecânico já conhecido da marca: todas as versões utilizam o motor 1.6 flex aspirado, que rende 113 cv e 15,2 kgfm, sempre acoplado ao câmbio automático CVT. O modelo reforça foco em economia e simplicidade mecânica.
Em dimensões, o Kait segue praticamente o mesmo porte do Kicks anterior: são 4,30 megtros de comprimento, 1,76 metro de largura, 1,59 metro de altura, 2,62 metros de entre‑eixos e porta‑malas de 432 litros.
Notícias relacionados
- Caoa Chery Tiggo 7 briga com todos; até com os SUVs de entrada
- 5 SUVs com descontos imperdíveis de até R$ 50 mil
- Conheça os planos da Omoda & Jaecoo para o Brasil
Como escolher o SUV de entrada ideal para você?
Escolher um SUV de entrada pode parecer simples, mas a variedade de modelos, versões e equipamentos exige atenção aos detalhes. A primeira dica é definir o uso real do carro. Se a maior parte do tempo você roda na cidade, priorize modelos com bom consumo, direção leve e dimensões compactas, que facilitem manobras e estacionamento. Já para quem viaja com frequência, é importante observar o conforto, o porta-malas e o nível de segurança disponível.Outro ponto essencial é avaliar o conjunto mecânico. SUVs de entrada trazem motores 1.0 ou 1.3, aspirados ou turbo, e câmbios que vão do manual ao automático CVT. Motores turbo entregam melhor desempenho e consumo equilibrado, enquanto opções aspiradas costumam oferecer manutenção mais simples e previsível. Aqui, vale considerar também o estilo de condução: quem gosta de respostas mais ágeis talvez prefira um turbo; quem prioriza algo mais linear e confortável, vai de aspirado mesmo que a escolha será excelente!
A tecnologia embarcada é outro fator que diferencia muito os modelos. Itens como central multimídia com espelhamento sem fio, câmera de ré, sensores de estacionamento e piloto automático já são comuns, mas vale checar o pacote de segurança ativa — sistemas como frenagem de emergência, alerta de faixa e controle adaptativo de velocidade estão cada vez mais acessíveis e fazem diferença no dia a dia.
Não esqueça de avaliar o espaço interno. Mesmo entre SUVs compactos, há variação grande no entre‑eixos e no porta‑malas. Se você costuma viajar com família, procure modelos com pelo menos 2,60 m de entre‑eixos e porta‑malas acima de 400 litros. Por fim, compare custo-benefício e pós‑venda. Considere preço de seguro, revisões, garantia e desvalorização. Um bom SUV de entrada é aquele que cabe no orçamento, entrega o que você realmente precisa e não traz surpresas no longo prazo.
Comentários