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Jeep Commander é flagrado com menos disfarces

Protótipo do SUV de sete lugares foi visto nas proximidades da fábrica da Jeep em Pernambuco

por Guilherme Silva


O Commander seguirá o mesmo estilo dos “primos” norte-americanos Grand Cherokee e Wagoneer, que também utilizam lanternas estreitas interligadas por algum elemento horizontal no meio da tampa do porta-malas.

No carro flagrado, as lanternas são divididas em pequenos blocos luminosos, o que revela muita semelhança com o Grand Commander chinês, SUV com muitos detalhes em comum com o modelo brasileiro.
Principal lançamento da Jeep em 2021, o Commander será apresentado no final do segundo semestre. Assim como os modelos Renegade e Compass (além da picape Fiat Toro), o novo SUV será fabricado em Goiana (PE).

O Commander é baseado na mesma plataforma dos outros SUVs da Jeep, porém, “esticado” para acomodar mais dois passageiros na terceira fileira de bancos, que ficará no porta-malas. Estima-se que o modelo medirá cerca de 4,70 metros de comprimento, aproximadamente 30 centímetros a mais que o Compass.
O Commander terá uma proposta mais sofisticada que a do Compass. Ao menos a versão mais cara terá revestimentos de camurça e couro com texturas nos bancos e na faixa horizontal do painel.
O material de divulgação ainda mostra que o SUV terá teto solar panorâmico, além do painel digital e da central multimídia com tela flutuante que estrearam na linha 2022 do Compass.

Desenvolvido no Brasil, o Commander também será exportado para outros países. Segundo a Jeep, o SUV será o carro mais moderno produzido no país.

Jeep Commander terá só motores turbo

Outra novidade já confirmada pela Stellantis é a de que o Commander terá somente motor turbo. Ou seja,  deverá usar o recém-lançado 1.3 turboflex (que na nomenclatura da Jeep se chama T270) nas versões de entrada e possivelmente o 2.0 turbodiesel Multijet nas configurações mais caras, equipadas com tração 4x4.
O motor a diesel (o mesmo usado nos modelos Compass, Renegade e Fiat Toro), aliás, deverá sofrer melhorias para entregar 200 cv de potência e cerca de 40 kgf.m de torque ante os 170 cv e 35,7 kgf.m atuais.
O segredo ainda fica por conta das caixas de câmbio. É praticamente improvável que o Commander ofereça transmissão manual, mas também não sabemos ainda se as versões de entrada com motor turbo flex serão equipadas com a caixa automática de seis marchas ou se já virão com a mais moderna, de nove relações, que equipará certamente as configurações a diesel.

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