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Nissan Note: monovolume é registrado no Brasil

Modelo conta com o sistema híbrido e-Power, que deverá ser aplicado em nova versão do Kicks nacional

por Guilherme Silva

A terceira geração do Nissan Note pode ser a resposta da marca para o novo Honda Fit, previsto para estrear no mercado brasileiro até o ano que vem. No entanto, o registro da patente do monovolume da Nissan no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) pode indicar outros planos da fabricante japonesa no país.

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Embora o Note tenha credenciais para brigar pelos clientes do Fit, esse registro pode ser apenas para garantir os direitos de componentes e tecnologias. Esse é um procedimento bastante comum entre as montadoras aqui no Brasil.

Sistema híbrido pode ser utilizado no Kicks

De qualquer forma, caso não seja comercializado no mercado brasileiro, o Note conta com o sistema híbrido e-Power, que deverá ser aplicado no Kicks nacional. Essa tecnologia permitirá ao SUV fabricado em Resende (RJ) combinar um motor a combustão a um propulsor elétrico.
O conjunto motriz do Note é formado pelo motor 1.2 de três cilindros - que no Kicks deverá ganhar tecnologia flex para rodar com etanol e gasolina - associado a uma unidade movida a eletricidade, para entregar 116 cv de potência e interessantes 28,5 kgf.m de torque. Na Ásia, o Note ainda pode ser equipado com tração integral.

Diferentemente da maioria dos híbridos, em que a central eletrônica define qual dos dois motores será usado para movimentar o veículo, o sistema e-Power utiliza a unidade a combustão apenas para gerar energia às baterias do motor elétrico.
Além da motorização, o Note é dotado de tecnologias também inéditas por aqui. O monovolume possui painel de instrumentos digital de 7 polegadas, sistema multimídia de 9” e o sistema de assistência de condução inteligente ProPILOT.

Consultada pela reportagem do WM1, a assessoria de imprensa da marca japonesa disse: “A Nissan registra regularmente marcas e patentes para resguardar suas propriedades intelectuais, que podem ser utilizadas ou não futuramente. Além disso, não comentamos especulações”.

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