As informações da produção do Mercedes-AMG One partiram dos nossos parceiros do site australiano Motoring. Segundo a publicação, alguns dos 275 felizardos que já encomendaram unidades do primeiro lote do hiperesportivo por US$ 5 milhões foram avisados do início da fabricação.
Mostrado como carro-conceito em 2017, sob a alcunha Project One, o hipercarro era aguardado para este ano, mas atrasou - pelo menos, o Mercedes-AMG One estreou nos games. No ano passado, o fabricante iniciou os primeiros testes de protótipos, no tradicional circuito de Nürburgring e no centro de desenvolvimento do Grupo Daimler em Immendingen, ambos na Alemanha.
Missão dada...
Nestes testes, o superesportivo alcançou o objetivo inicial, de ter potência acima dos 1.000 cv. Para tal, o carro se vale de quatro unidades elétricas em conjunto com o 1.6 V6 turbo a gasolina, baseado no motor vencedor do Mundial de Construtores da Fórmula 1 de 2016.
Um dos motivos para o atraso na produção foi a questão dos poluentes. A engenharia da Mercedes e da AMG quebrou a cabeça para controlar as emissões do motor a combustão em climas frios. E também para adaptá-lo para marcha lenta a 1.200 rpm - originalmente, os motores da F1 operavam a 5.000 rpm.
Além disso, a equipe também trabalhou na durabilidade do conjunto. Antes, a "vida útil" do V6 era estimada em pouco mais de 50 mil km. Mas, segundo o Motoring, com o limite de rotações reduzido para 11.000 giros e outras melhorias, os engenheiros conseguiram estender a durabilidade do motor.
Também, pudera. Com mais de 1.000 cv, o Mercedes-AMG One promete atingir velocidades de mais de 350 km/h. Só o 0 a 200 km/h deve ficar abaixo dos 6 segundos.
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