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BMW X7 prova que SUV familiar pode ser esportivo

Mesmo com mais de duas toneladas de peso, utilitário chega do 0 aos 100 km/h em menos de 5 segundos e atinge 250 km/h

por Redação WM1

O BMW X7 chegou ao Brasil em apenas uma versão. Não à toa, a mais esportiva de todas, algo parecido com o que faz o Ford Mustang (com a GT V8). Essa configuração chama-se M50i e custa R$ 815.950. De série, vem equipado com tantas tecnologias que mais parece uma casa sobre rodas. E mesmo com mais de duas toneladas, consegue acelerar como um verdadeiro carro esporte.
Isso porque debaixo do capô o SUV usa o motor V8 de 530 cv com brutais 76,5 kgf.m. Já o câmbio é um automático de oito marchas com aletas para trocas atrás do volante. O resultado é digno de ostentar o emblema da série M por todo o carro: faz de 0 a 100 km/h em 4,7 segundos, média de carros tradicionalmente esportivos.
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BMW X7 tem patada cavalar

Boa parte desse bom desempenho é garantido pelo regime de entrega de torque. É que o motorista se vale da patada de 76,5 kgf.m desde os 1.800 giros do motor. Assim que você pisa no acelerador, o X7 sai da imobilidade com uma força razoável - mas logo depois, quando chega às 1.800 rpm, toda a força do vê-oitão é despejada e os passageiros literalmente grudam nos bancos.
Além disso, do alto de seu 1,80 metro de altura, o SUV consegue compensar o balanço da cabine mesmo em curvas mais acentuadas. Ou seja: o motorista pode entrar mais rápido em uma mudança brusca de direção que o cockpit pouco aderna.
Isso é mérito do conjunto de suspensão com braços sobrepostos na dianteira e multilink na traseira. As molas são ajustadas a ar, o que permite elevar ou diminuir a distância do carro em relação ao solo em até 8 cm.

Mas, não é só o motorista que se diverte a bordo. Nesta configuração do carro, os passageiros da segunda fileira de banco têm à disposição uma tela fixada no encosto de cada banco dianteiro. É possível assistir a mídias de CD ou pen drive, além de poder sintonizar a TV digital, que também está disponível na central multimídia da primeira fileira (com display de 12,3 polegadas).
Já quem viaja nos bancos da frente usufrui de ajustes elétricos, sistema de resfriamento, massagem e memória de posição dos bancos, além de porta-copos que resfriam ou aquecem. Nada mal, hein?

Espaço interno generoso

Com 3,10 metros de entre-eixos, há espaço de sobra para que três adultos viajem com conforto na segunda fileira de bancos. Mas, o X7 também vem equipado com uma terceira fileira - e apesar de lá o espaço ser mais apertado, são vários os mimos. A começar pelo sistema de abertura, fechamento e ajuste dos bancos, que é 100% elétrico.
Basta apertar um botão para que todos os bancos se ajustem automaticamente. Além disso, ainda há porta-copos e saída de ar-condicionado com ajuste específico para a terceira fileira. O espaço do porta-malas (que também tem abertura e fechamento elétricos) varia de 326 litros, quando os sete encostos estão a postos, a 2.120 litros, com os cinco traseiros estiverem rebatidos.

Ultra-tech

Os olhos de quem gosta de tecnologia também vão brilhar para o controle adaptativo de velocidade, que tem funcionamento primoroso. Além de manter a velocidade em relação aos veículos da frente, também é capaz de frear completamente caso o carro da frente pare, e de retomar a aceleração na hora certa, sem que o motorista precise emitir algum comando.
Além disso, a central multimídia pode ser acionada por voz (basta dizer "Hey, BMW") ou por gestos (aponte para a tela e gire o dedo no sentido horário para aumentar o volume, por exemplo).
A chave presencial BMW Display Key é um show à parte. Tem tela tátil, por onde é possível conferir o status dos vidros e travas, checar nível de autonomia do tanque de combustível, ajustar a altura em relação ao solo e até programar o acionamento automático do sistema de ar-condicionado em determinado horário - assim, o motorista sempre chega no carro com a cabine já climatizada.
Mas, como tudo tem um preço, a BMW cobra R$ 7.353 por esta chave, que mais se parece um smartphone. Outro detalhe sobre custos: o consumo de combustível, como era de se imaginar, também pesa no bolso. Para dar conta de entregar tanta potência em um carro tão parrudo, o motor faz médias de 4,8 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, sempre com gasolina. Mas é um espetáculo.
Por Guilherme Blanco Muniz

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