Novo Mercedes-Benz Classe E

Empresa alemã privilegia a esportividade em seu campeão de vendas


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Fernando Calmon
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- Quatro anos depois da apresentação da geração atual, a Mercedes-Benz revisou o Classe E, que durante grande parte das últimas seis décadas foi o modelo de maior venda da empresa alemã. Em termos mundiais, ainda é o sedã de maior sucesso da marca, pois a gama do Classe C inclui cinco diferentes carrocerias e o Classe E, apenas duas sedã e station. A diferença visual está nos faróis, pára-choque dianteiro e grade do radiador. Muito interessantes as três laminas horizontais na parte superior dos faróis principais garantindo um visual diferente ao serem ligados e a utilização pela primeira vez de leds brancos como luzes de estacionamento.

Embora a fábrica divulgue ter desenvolvido mais de 2.000 peças novas, apenas um friso mudou na traseira. No interior, o volante foi redesenhado. Na versão Avantgarde há a criativa combinação de revestimentos: marrom ou bege em bancos e laterais, preto no teto. Dentro da política de começar as inovações caras pelo Classe S, estendeu-se agora o Pre-Safe para o Classe E. Trata-se de um sistema que, na iminência de acidente, automaticamente fecha todos os vidros e teto solar, traz os encostos dos bancos para a posição vertical, pretensiona os cintos de segurança e reposiciona os encostos de cabeça de comando elétrico. Ainda na área de segurança, as luzes de freio com leds piscam no caso de uma frenagem muito forte, ajudando na percepção de perigo e na reação do motorista que segue atrás.

A maior evolução desse refinamento da geração atual ocorreu nos motores, agora os mais potentes da categoria. O V6 de 3,5 litros do E 350 desenvolve 272 cv @ 6.000 rpm, possui comando de válvulas variável e torque de invejáveis 35,7 kgf.m entre 2.400 rpm e 5.000 rpm. Acelera de 0 a 100 km/h em 6,9 s e consumo médio é de 9,8 km/l, segundo a fábrica. O V8 do E 500, por sua vez, evoluiu bastante. Desloca 5,5 litros e ganhou 26% em potência — robustos 388 cv @ 6.000 rpm —, além de 15% no torque — nada menos de 54 kgf.m entre 2.800 e 4.800 rpm. Apesar do aumento do desempenho proporcionado por 80 cv extras, o consumo se manteve igual ao da versão anterior, média de 8,7 km/l, informa a Mercedes. Em ambos os casos a velocidade máxima é limitada voluntária e eletronicamente a 250 km/h.

Entre os equipamentos de série do E 350 destacam-se: oito airbags dois de teto, ar-condicionado automático com quatro zonas de atuação saídas traseiras ficam nas colunas centrais, DVD e toca-CD MP3 para seis discos, preparação para telefone celular, persiana no vidro traseiro e teto solar elétrico. Na versão E 500, há ainda aquecimento e ventilação dos assentos, persianas laterais, encosto do banco traseiro rebatível e suspensão a ar.

O preço permanece igual na versão E 350 — R$ 303.000,00 —, enquanto o E 500 vai a R$ 380.000,00. Nessa categoria, a empresa estima, entre todas as marcas, algo em torno de 700 unidades anuais, ou seja, mercado bastante restrito. Há também versões Touring station wagon e superesportiva E 63 AMG cujos preços são informados sob encomenda.

Ao volante

Sentar-se em um Mercedes sempre se torna uma experiência especial. Todos os ajustes de banco e volante inclusive altura e distância são elétricos e muito fáceis, incluindo três posições de memória. O quadro de instrumentos exibe desenho compacto e de bom gosto, com destaque para o relógio de horas analógico do mesmo tamanho do conta-giros, um de cada lado do velocímetro. Freio de estacionamento acionado por pedal libera espaço para compartimentos amplos no console de túnel. Há, no geral, aquela sensação boa de aconchego. O teto solar diminui ligeiramente a altura livre para a cabeça.

Apesar do bom espaço atrás para pernas e joelhos, passa a impressão de que poderia ser alguma coisa melhor pela grande distância entreeixos de 2,85 m. O porta-malas de 530 litros apresenta formato favorável à acomodação da bagagem, mas, para o comprimento total do carro, de 4,85 m, está longe de ser referência.

A direção agora 10% mais direta e o volante de diâmetro levemente reduzido proporcionam reações mais esportivas que antes não estavam entre as ênfases do Classe E. O câmbio automático de sete marchas possibilita trocas suaves, modo esportivo estica mais as marchas e troca seqüencial manual com movimentos laterais da alavanca melhor se fossem longitudinais. A fábrica retirou o comando por teclas no volante justificando que a maioria não o utilizava para passar as marchas.

Se o motor V6 é silencioso e garante desempenho marcante, o V8 se destaca ainda mais, em especial pela suavidade de funcionamento e a imediata resposta vigorosa ao acelerador. A fábrica indica aceleração de 0 a 100 km/h em 5,3 s, ou 0,7 s mais rápido que o E 500 anterior. As retomadas também são fulminantes: 60 a 120 km/h, na posição de terceira marcha seqüencial, em apenas 5,3 s. Mudanças nas suspensões do E 350, que limitam a inclinação da carroceria, e a adoção de rodas de 17 pol. de diâmetro asseguram um comportamento exemplar em curvas, acentuando a esportividade sem prejuízo do conforto de marcha. Nesse aspecto, a suspensão a ar nas quatro rodas, com controle automático de nível, exclusiva do E 500, é referência no segmento, inclusive em pisos irregulares.

Entre destaques finais, a percepção geral de solidez e ausência de ruídos de vento — características Mercedes-Benz —, bem como nítida elevação do nível de acabamento geral que há pouco andou arranhando o reconhecido prestígio da marca.

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