Fiel ao design do hatch base, este Golf recebeu os habituais reforços na estrutura, para garantir um bom nível de rigidez torcional e reduzir os efeitos da ausência do teto. A maior novidade é evidente: uma tradicional capota de lona, de acionamento elétrico, que pode ser aberta ou fechada em menos de 10 segundos. Uma operação permitida mesmo com o veículo em movimento, desde que não se ultrapasse os 30 km/h.
Face a um Golf normal, a traseira recebeu retoques no design – lanternas escurecidas e iluminação com leds de série –, enquanto os faróis dianteiros com iluminação diurna – também por leds – são opcionais. A configuração cabriolet, porém, reduz consideravelmente a capacidade de carga: o porta-malas acondiciona 250 litros, seja com a capota aberta ou fechada.
A segurança assume importância num automóvel que não tem teto nem arco central – as barras de proteção se elevam apenas em caso de capotamento. Airbags dianteiros, laterais e para os joelhos do condutor, bem como controle eletrônico de estabilidade, são itens de segurança de série. E também o sistema de arranque em subidas, o porta-luvas refrigerado, os bancos reguláveis em altura e os retrovisores elétricos, entre outros.
Quando chegar, em setembro, o Golf Cabrio vai dispor de três motorizações: 1,2L TSI BlueMotion Technology de 105 cv; 1,4L TSI de 160 cv; e 1,6L TDI BlueMotion de 105 cv. Os preços começam nos 23.625 euros – cerca de R$ 52 mil – e vão até aos 27.875 euros – em torno de R$ 62 mil. Versões como a 2,0L TSI de 210 cv e a 2,0L TDI de 140 cv são esperadas para dezembro.
Primeiras impressões: bons ares Saint-Tropez/França – A Volkswagen escolheu o cenário ensolarado do badalado balneário francês para apresentar o novo Golf Cabriolet. O lugar é o palco ideal para o primeiro contato com um modelo que apela para o clima de verão. A versão 1,6L TDI, com turbodiesel e tecnologia BlueMotion, tem velocidade máxima de 188 km/h e uma aceleração zero a 100 km/h cumprida em 12,1 segundos, valores divulgados pela Volks e perfeitamente compatíveis com as ambições de quem quer um Golf conversível.
A solidez de construção, o conforto e o comportamento “certinho” são qualidades herdadas do modelo base que o peso acrescido desta interpretação “aberta” do Golf não beliscou. Acrescentando ainda a ótima posição de condução, é fácil perceber porque o Golf Cabrio deixa uma boa impressão logo nos primeiros quilômetros.
A transmissão DSG de dupla embreagem é suave e está bem escalonada, o que contribui para a forma solícita como o Golf responde desde os mais baixos regimes. Com a capota fechada, nota-se o cuidado com o isolamento acústico, que também merece elogios, seja qual for a velocidade a que se circule. Apesar de a marca afirmar que tem bem definido o perfil dos seus clientes, será interessante perceber até que ponto o Golf Cabriolet não será uma ameaça para o cupê-cabriolet Eos, que, além de ser um modelo mais caro, também possui uma gama de motores mais limitada.
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