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Volvo XC90 vai bem além da eletrificação

Versão Inscription híbrida do maior SUV da marca sueca preza pela tecnologia e conforto a bordo

por Anelisa Lopes

Houve um tempo em que o conceito "segurança" definia os veículos da Volvo. A partir de 2021, no entanto, a montadora de origem sueca só venderá modelos híbridos no Brasil. E um dos protagonistas para atingir esta meta é o grandalhão XC90 T8, terceiro modelo mais vendido da marca e líder em sua categoria.

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Comercializado desde 2017 no mercado brasileiro em sua versão Inscription (preço inicial de R$ 434.950), o modelo preza, sim, pela segurança e eficiência energética. Mas é, sobretudo, uma orientação no que diz respeito à tecnologia e conforto.
Dotado de um motor elétrico de 87 cv e 24,5 kgf.m de torque combinado a um 2.0 turbo a gasolina de 320 cv e 40,8 kgf.m, o modelo traz uma lista interminável de itens de série focados em assistência à condução e comodidade. No primeiro grupo, destacam-se o ACC, pilot assist, detector de ponto cego, alerta de mudança de faixa, assistente de estacionamento, leitura de placas e trava infantil automatizada.

Já entre os elementos de conforto, ventilação e aquecimento dos bancos, ar-condicionado de quatro zonas, sete assentos rebatíveis, além de ângulo de abertura da tampa do porta-malas regulável - e por sensor no para-choque.

SUV familiar

A viagem em família pode ser partilhada entre sete assentos e dispõe de uma área que varia entre 262 e 721 litros de capacidade no porta-malas. Quem vai no fundão - que não se limita a ser um espaço kids, já que a segunda fileira de bancos pode ser empurrada para a frente e, assim, é possível acomodar um adulto de até 1,70 m - sente o balanço da carroceria. Afinal, ele tem quase 1,80 m de altura e grandes rodas de 21 polegadas.
Para minimizar a sensação de balanço, é possível escolher entre cinco modos de condução (elétrico, híbrido, dinâmico, AWD e off-road) e, assim como outras diretrizes dinâmicas (direção e resposta do acelerador), a suspensão a ar também se torna configurável no quesito altura.
Não só esta medida, no entanto, marca presença no desempenho dinâmico, mas também o peso de 2,5 toneladas é sentido nas retomadas de velocidade - e é nessa hora que as borboletas atrás do volante fazem falta, mesmo com o trabalho pleno do turbo já a 2.200 giros de torque.

A proposta desta versão, no entanto, não é esportiva, apesar de não ter como não criar esta expectativa ao volante do SUV de quase meio milhão. Para os mais apressados, porém, por cerca de R$ 10 mil a mais, é possível levar a configuração R-Design para casa.
Por falar em trocas de velocidade, atenção especial para a manopla do câmbio automático de oito velocidades, lapidada em cristal sueco e em total sintonia com o bom gosto e minimalismo escandinavo do design interno.

O estilo da cabine, inclusive, surpreende muito mais que o externo, diga-se de passagem: couro, madeira de freixo, alumínio e black piano para emoldurar o "tablet" de 9 polegadas que comanda e orienta as funções do carro e interage, por meio de cabo, com o sistema Android ou IOS do celular.

Rede eletrificada

Para estruturar a ofensiva híbrida da sua linha, a Volvo criou uma parceria com o Waze para facilitar a rotina dos proprietários de veículos com este tipo de propulsão. Ao digitar "Eletroposto Volvo", o aplicativo direciona a alguns estabelecimentos que têm torre de carregamento.
Uma carga completa pode levar de três a seis horas e garante cerca de 40 quilômetros de autonomia no modo totalmente elétrico. O equipamento já vem com cabo disponível, mas também é possível adquirir o acessório à parte nas concessionárias.



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