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Basalt Shine: 5 motivos para ter e 5 para repensar

Modelo tem conquistado cada vez mais espaço entre os SUVs de entrada, desbancando inclusive o rival Renault Kardian

por Marcelo Monegato

Ainda não é possível cravar o Basalt como um sucesso absoluto de vendas. No entanto, é fato que o SUV de entrada da Citroën tem conquistado aos poucos o mercado brasileiro. Desde seu lançamentos no ano passado, o modelo fabricado em Porto Real, no Rio de Janeiro, amplia os números de emplacamentos.
Em abril, por exemplo, foram 1.958 exemplares comercializados, sua melhor marca, deixando para trás seu arquirrival Renault Kardian (1.742). Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Diante deste burburinho que vem causando, o Basalt acaba despertando a curiosidade de muitas pessoas. Por isso, nós do WM1 resolvemos montar uma lista com cinco motivos para você comprar agora o SUV cupê da Citroën e outros cinco para repensar e, de repente, buscar uma outra alternativa. Aqui, no entanto, vamos tratar apenas da versão topo de linha Shine, combinado?

Citroën Basalt Shine: 5 motivos para comprar

1. Preço competitivo

Ok, a Citroën acabou de aplicar um reajuste para o Basalt, e agora a versão topo de linha Shine parte de R$ 120.900. No entanto, a própria marca francesa aplica um descontão bem interessante, negociando o modelo por R$ 109.490. Por este valor o Basalt Shine se torna uma excelente opção - lembrando que o Fiat Pulse Drive 1.3 automático não sai por menos de R$ 116.990 e o Renault Kardian Evolution 1.0 turbo automático parte de R$ 124.190.

2. Porta-malas grande

O Basalt é um SUV de entrada, mas reúne qualidades de utilitários esportivos maiores. O porta-malas, por exemplo, é um deles. O Citroën, mesmo tendo uma queda cupê da traseira, leva até 490 litros no bagageiro. Para comparação, o Kardian comporta 410 litros e o Pulse, 370 litros.

3. Espaço interno


Quem busca um SUV, mesmo que de entrada como o Basalt, tem como foco o espaço interno maior que o de um hatch ou até mesmo que de um sedã compacto. E o Citroën entrega essa característica com seus 2,64 metros de distância entre os eixos e a ótima largura de 1,82 metro (sem os espelhos retrovisores externos).
O Pulse tem 2,53 metros de entre-eixos e 1,77 metro de largura, enquanto o Kardian exibe 2,60 metros de distância entre os eixos e 1,74 metro de largura.
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4. Design com personalidade

Não é uma questão de ser bonito ou feio, mas de entender que, sim, a Citroën foi além no visual do Basalt com uma queda cupê da traseira. Isso diferencia o modelo dos rivais da Fiat e da Renault. Agrega personalidade. O Pulse deverá passar por atualizações em breve (realmente chegou a hora de dar um "F5" no visual SUV da marca italiana) e o Kardian tem linhas mais modernas e atuais, mas em um formato de carroceria tradicional.

5. Conjunto mecânico eficiente


Na versão Shine, o Basalt é equipado com motor 1.0 turbo de três cilindros, flex, que desenvolve até 130 cv de potência e torque de 20,4 kgfm, quando abastecido com álcool. São números que acabam entregando uma boa performance ao Citroën topo de linha, que tem câmbio automático do tipo continuamente variável (CVT). Importante: trata-se do mesmo conjunto de outros veículos de outras marcas do grupo Stellantis.

Citroën Basalt Shine: 5 motivos para repensar a compra

1. Acabamento interno

Um dos pontos que pegam no Basalt - e para os demais carros da família Citroën atual - é o acabamento. Nada relacionado à qualidade de montagem, que está em linha com os concorrentes, mas com relação aos materiais. A Citroën usa bastante plástico duro, o que gera um ar de simplicidade. Claro, a proposta e o preço do carro trazem essa possibilidade, mas trabalhar com materiais de texturas e cores diferentes poderia amenizar essa sensação.

2. Ergonomia

O Basalt entrega uma postura mais elevada ao volante. O que faz todo sentido por se tratar de um SUV. No entanto, a falta de regulagem de profundidade da coluna de direção impede que o modelo fique mais agradável no dia a dia durante a condução.

3. Falta de ajuste do cinto de segurança

Pode até ser um detalhe, mas é algo que incomoda muita gente. Os cintos de segurança dos ocupantes dos bancos dianteiros não têm regulagem de altura, o que pode causar incômodo especialmente nos motoristas de com uma estatura menor, que poderão ficar com a fita do cinto passando próxima ao pescoço. Algo que com o tempo incomoda demais.
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4. Falta de equipamentos voltados para segurança

O Basalt é equipado com controles de tração e estabilidade e tem quatro airbags. No entanto, o modelo bem que merecia algumas tecnologias extras voltadas para segurança. Seis airbags, por exemplo, já melhorariam o custo benefício e a segurança do SUV. E também poderia ter mais dois itens que fariam toda a diferença, sem mexer muito no preço: alerta de colisão frontal e alerta de veículos no ponto cego.
Controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma de emergência, alerta de saída de faixa e manutenção de faixa também poderiam estar a bordo, mas entendemos que o preço deixaria de ser competitivo.

5. Isolamento acústico

O Basalt talvez não seja a melhor opção para quem gosta de um carro silencioso. Isso porque o trabalho de isolamento acústico do SUV não é primoroso, e deixa especialmente o ronco do motor invadir a cabine. Lembrando que o câmbio automático CVT acaba prendendo o giro do motor em rotações mais elevadas em acelerações e retomadas, aumentando o ruído interno.

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