Honda Biz 125 finalmente vem com injeção eletrônica

Motoneta ganhou o sistema para atender à nova lei de emissão de poluentes, que entra em vigor em 2009. Economia de combustível pode chegar a 7%
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- Pode parecer estranho para quem não conhece o mercado de duas rodas, mas só agora, em pleno século XXI, uma motocicleta popular sai de fábrica equipada com injeção eletrônica no Brasil. A Honda acaba de lançar a BIZ 125 Fuel Injection, o primeiro modelo de baixa cilindrada equipado com alimentação eletrônica de combustível.

Terceira motocicleta mais vendida do país – até setembro deste ano haviam sido vendidas mais de 149 mil unidades – a pequena cub só ganhou o sistema em razão da nova lei de controle de emissão de poluentes. O Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares, o famoso Promot, entra em janeiro de 2009 em sua terceira fase, mais rígida. Com isso as fábricas de motos estão tendo que adaptar sua linha de motocicletas de baixa cilindrada – justamente as líderes de venda.

Em agosto, a Yamaha apresentou a YBR 125 Factor ainda sem injeção, mas com um carburador mais moderno e catalisadores. Agora foi a vez de a Honda lançar nesta terça-feira, 23 de setembro, a Biz 125 com PGM-FI Programmed Fuel Injection, ou seja, Injeção Programada de Combustível, sistema que, com o novo catalisador no escapamento, fará com que a motoneta atenda com folga aos limites estabelecidos pelo Promot 3.

Mesmo desempenho, mais economia

Assim como havia acontecido com a custom Shadow 750, que também ganhou injeção no modelo 2009, a Honda não fez grandes mudanças visuais em sua pequena motoneta. A Biz 125 manteve o design lançado em 2005, mas ganhou melhorias. O banco está mais confortável e o escudo frontal, ligeiramente mais largo. O pedal do câmbio rotativo mudou para facilitar as reduções de marcha com o calcanhar. Um pedido das mulheres, 60 % das compradoras da Biz, segundo a fábrica, e que costumam pilotar com sandálias. Uma imprudência, cabe dizer. Outra alteração para 2009 está na nova cor vermelho metálico que mais parece um vinho.

Mas a grande novidade está mesmo no novo sistema de injeção eletrônica de combustível, desenvolvido pela Keihin em conjunto com a Honda. Além de atender à lei, traz outra vantagem para o consumidor deste tipo de motocicleta: a economia de combustível. Segundo dados da fábrica, o consumo médio pode ser cerca de 7% menor que na versão anterior, carburada.

Como rodamos pouco com a nova Biz 125 Fuel Injection, só pudemos confirmar outras qualidades do sistema, como acelerações mais lineares e sem “buracos” nas retomadas. Os números de desempenho continuam praticamente iguais. O monocilíndrico de 124,9 cm³ de capacidade, refrigerado a ar, produz 9,1 cv de potência máxima, mas agora em uma rotação maior, aos 7.500 rpm. O torque também se manteve: 1,06 kgm. Mas agora a força chega mais cedo, já nas 3.500 rotações têm-se o par máximo.

Na prática, a nova Biz parece ter o motor mais cheio em baixas rotações. Nas acelerações e saídas, também se pode notar que ela ficou mais esperta.

2,5% mais cara

Outro fator de suma importância para o sucesso das motos de baixa cilindrada está no preço. A desculpa de outras fábricas para não usarem a injeção eletrônica em seus modelos populares é o alto custo. Porém, como a Honda já utilizava tecnologia semelhante em motos de 125 cm³ vendidas na Tailândia, Indonésia e Vietnã, a adoção da Fuel Injection não alterou tanto o preço da Biz 125. Em média, o aumento foi de 2,5%.

A versão mais básica, a KS, com partida a pedal e freio a tambor na dianteira, agora tem preço sugerido sem frete e seguro de R$ 5.147 – um acréscimo de R$ 126 em relação ao modelo anterior. Já na versão ES, com partida elétrica e freio a tambor, o preço foi para R$ 5.854 R$ 143 mais cara.

O freio a disco, como ainda não é exigido por nenhuma lei, continua disponível apenas na versão top de linha da motoneta. A Biz +, que tem também rodas de liga-leve e marcador de combustível e hodômetro digitais, subiu apenas 2%. O preço sugerido da Biz + foi para R$ 6.480.

Com o novo modelo injetado, que chega às concessionárias na primeira quinzena de outubro, a Honda espera aumentar em 5% as vendas da Biz 125. Neste ano, as vendas do modelo devem alcançar 230 mil unidades. Em 2009, a fábrica projeta comercializar 240 mil motonetas Biz 125. Injetadas, de acordo com a lei e, o mais importante, menos poluentes e mais ecológicas.

FICHA TÉCNICA – Honda Biz 125 Fuel Injection
















MOTORQuatro tempos, OHC, monocilíndrico, 4 tempos, arrefecido a ar,124,9 cm³
POTÊNCIA9,1 cv a 7.500 rpm
TORQUE1,06 kgm a 3.500 rpm
ALIMENTAÇÃO Injeção Eletrônica PGM-FI
TRANSMISSÃODe velocidades, com embreagem centrífuga automática
PARTIDA Pedal KS e elétrica ES e +
RODAS Dianteira de aro 17” e traseira de aro 14”, em aço e liga-leve
PNEUS Dianteiro 60/100 – 17M/C 33L e traseiro 80/100 – 14M/C 49L
CHASSI Monobloco, com comprimento de 1.880 mm, largura de 726 mm, altura de 1.075 mm, entreeixos de 1.261 mm, altura do assento de 755 mm, altura mínima do solo de 133 mm e peso a seco de 98 kg KS, 100 kg ES e 101 kg +
SUSPENSÃO Dianteira com garfo telescópico e traseira com braço oscilante
FREIOSDianteiro a tambor/130 mm KS e ES e a disco/220 mm + e traseiro com tambor
TANQUE4 l
CORES Amarela, preta, prata metálica e vermelha metálica KS e ES e Vermelha e cinza metálica +
PREÇOS R$ R$ 5.147 KS, R$ 5.854 ES e R$ 6.480 +


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