A BYD conquistou a segunda posição no ranking de automóveis mais vendidos no varejo em maio último. Os números são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
A marca chinesa conquistou 10,54% de participação no varejo, ficando atrás apenas da Volkswagen (14,93%) e à frente de nomes tradicionais como GM, Fiat, Hyundai, Honda, Toyota Caoa Chery e Jeep.
O desempenho impressiona ainda mais ao lembrar que a BYD ainda não iniciou a produção no Brasil. Todos os modelos vendidos atualmente — como Dolphin, Yuan Plus, King e Song Plus — são importados.
Mesmo assim, a marca já se tornou referência no segmento de carros eletrificados, graças à boa combinação de preço, autonomia, desempenho e tecnologia.
Com a produção nacional prestes a começar, a tendência é que a presença da marca no país se torne ainda mais expressiva.
Como já mencionado no WM1, durante o lançamento do Song Plus 2026, que aconteceu no último dia 28 de maio, em São Paulo, a marca chinesa anunciou oficialmente que a produção nacional terá início no próximo dia 26 de junho, às 9h, na fábrica de Camaçari (BA) — antiga unidade da Ford, que produziu o Ka e o EcoSport.
De acordo com a BYD, a planta de Camaçari será a maior da montadora fora da China. Inicialmente, a capacidade de produção será de até 150 mil veículos por ano, com potencial para chegar a 300 mil unidades em uma segunda fase.
Além da estrutura física, a montadora revelou um marco tecnológico importante: o desenvolvimento de um motor flex para os modelos super híbridos, que combina eletricidade e o uso do etanol.
A tecnologia será aplicada no Song Pro, primeiro SUV híbrido plug-in flex nacional, que usará um motor 1.5 capaz de rodar com etanol ou gasolina.
A produção nacional começará com dois modelos principais: o Dolphin Mini, elétrico mais vendido do Brasil, e o Song Pro híbrido plug-in flex.
A nacionalização desses modelos deve reduzir custos, agilizar prazos de entrega e facilitar o suporte técnico, ampliando ainda mais a competitividade da BYD no mercado brasileiro — onde a marca já tem de 150 concessionárias.



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