A Hyundai e a Uber na CES, em Las Vegas (EUA), uma parceria para desenvolver o "Uber Air", futuro drone tripulado que tem como principal promessa o compartilhamento de viagens aéreas. A aeronave em tamanho real foi demonstrada na feira norte-americana de tecnologia.
A Hyundai é a primeira empresa automotiva a aderir à iniciativa Uber Elevate. A ideia da empresa de transporte compartilhado ao se unir à fabricante é de promover a capacidade de fabricação dos futuros drones em escala automotiva, além de usufruir da tecnologia e do histórico de produção de elétricos da marca.
Nesta parceria, a ideia é que a Hyundai produza e implemente os veículos aéreos e a Uber forneça serviços de suporte ao espaço aéreo, conexões para transporte terrestre e interfaces com os usuários por meio de uma rede de compartilhamento. Ambas as partes já estão colaborando nos conceitos de infraestrutura para decolagem e pouso.
"Nossa visão de Mobilidade Aérea Urbana transformará o conceito de mobilidade", disse Jaiwon Shin, vice-presidente Executivo e líder da Divisão de Mobilidade Aérea Urbana da Hyundai.
"A Hyundai é nosso primeiro parceiro de veículos com experiência na fabricação de automóveis de passageiros em escala global. Acreditamos que a marca tem o potencial de construir veículos Uber Air a taxas nunca vistas na indústria aeroespacial", afirma Eric Allison, líder do Uber Elevate.
A Hyundai trabalhou com o Uber Elevate para desenvolver um drone que utiliza processos de projetos inovadores para otimizar aeronaves elétricas de decolagem e pouso verticais.
Chamado de S-A1, o modelo apresentado foi projetado para ter velocidade de navegação de até 290 km/h. Além disso, segundo a marca coreana, pode voar em altitude de navegação de 1.000 a 2.000 pés (entre 300 e 600 metros de altura) e conseguir fazer viagens de até 100 km.
Na proposta, ele é 100% elétrico e precisa somente de cinco a sete minutos para recarregar por completo. O drone ainda foi projetado para decolar verticalmente, fazer a transição de asas em navegação e depois voltar ao voo vertical para aterrissar.
Tem mais: eles seriam pilotados inicialmente, mas com o tempo eles acabariam se tornando autônomos. A cabine tem quatro assentos para passageiros.