É preciso entender que o Hyundai Kona precisava mesmo se destacar de outros SUVs médio-compactos já no mercado. Exagerou um pouco no desenho, inclusive na colocação em posição baixa dos faróis e das lanternas traseiras, vulneráveis em pequenas colisões.
Mas o estilo do Kona híbrido não chega a comprometer o conjunto e chama atenção ao ser visto de perfil pelo desenho elaborado das rodas de 18 polegadas. Mesmo que as colunas traseiras tenham área envidraçada pequenas. A versão avaliada foi a topo de linha Signature.

As dimensões são próximas às do Toyota Corolla Cross: 4,35 metros de comprimento, 2,66 metros de entre-eixos, 1,82 metro de largura e 1,58 metro de altura. O porta-malas para 407 litros fica devendo aos dos concorrentes.
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Tem um motor de aspiração natural, a gasolina, com 1.5 litro, que entrega 105 cv de potência e 14,7 kgfm de torque, e outro, elétrico, que adiciona 44 cv e 17,3 kgfm. Valores combinados: 141 cv e 27 kgfm.
Para uma massa em ordem de marcha de 1.525 quilos, fica longe de empolgar, embora ainda dentro do aceitável. No uso urbano e apenas com motorista e um acompanhante até que foi bem. Contudo, se quatro pessoas a bordo e bagagem precisarem viajar, exige mais atenção em ultrapassagens nas rodovias de pista única.
Há um ponto de destaque: o consumo de combustível. Na cidade, é possível passar dos 18 km/l e na estrada, ficar entre 15 km/l e 16 km/l. Assim, o tanque para 38 litros permite viajar entre São Paulo e Rio de Janeiro sem abastecer.
Bom o comportamento em curvas, mesmo tendo suspensão calibrada mais para o conforto. O interior impressiona pelo quadro de instrumentos e pela tela multimídia integrados, ambos de 12,3 polegadas. Meio estranha a posição do seletor de marchas na coluna de direção, mas como se usa poucas vezes, não atrapalha tanto.
O banco do motorista oferece boa sustentação lateral e firmeza correta. Quem viaja atrás dispõe de bom espaço para pernas, ombros e cabeça, mais adequado a dois adultos e uma criança. Preço: R$ 234.990.



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