Imposto de importação de elétricos sobe este ano

Alíquotas crescerão progressivamente até 2026 para custear dois programas do Governo Federal e renovação industrial

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Roberto Dutra
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Começou a valer ontem, dia 1º de janeiro de 2024, a nova alíquota de importação para veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in. Segundo o Governo Federal, a medida, que também vale para placas solares, visa custear dois programas também ligados à mobilidade.

Um deles é o "Mobilidade Verde e Inovação" - o MOVER, que foi criado por medida provisória e cujos detalhes o caro leitor pode conferir aqui. O outro é o "Programa de depreciação Acelerada", que foi enviado ao Congresso Nacional por projeto de lei e em regime urgência.

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Com o aumento nas alíquotas de importação, os preços de elétricos, híbridos e híbridos plug-in deverão subir
Crédito: Roberto Dutra
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Este segundo programa permitirá que a indústria abata o valor de um bem adquirido nas futuras declarações de Imposto de Renda (para CNPJ, claro) e também na Contribuição Social Sobre Lucro Líquido. Para o governo, é um incentivo à renovação de máquinas e equipamentos industriais.

O MOVER concederá, este ano, R$ 3,5 bilhões em créditos financeiros para as empresas que investirem em descarbonização (e se enquadrem nos quesitos obrigatórios do programa). Desse total, R$ 2,9 bilhões foram previstos na Lei Orçamentária Anual (LDO), e os outros R$ 600 milhões virão justamente do aumento no imposto de importação dos elétricos e afins.

Os impostos aumentarão gradualmente até 2026. Confira abaixo quais serão as alíquotas:

Híbridos:

  • 15% em janeiro de 2024
  • 25% em julho de 2024
  • 30% em julho de 2025
  • 35% em julho de 2026
  • Híbridos plug-in:

    • 12% em janeiro de 2024
    • 20% em julho de 2024
    • 28% em julho de 2025
    • 35% em julho de 2026
    • Elétricos:

      • 10% em janeiro de 2024
      • 18% em julho de 2024
      • 25% em julho de 2025
      • 35% em julho de 2026
      • Com o aumento nas alíquotas, o Governo Federal também espera tornar os produtos nacionais mais competitivos, uma vez que, em teoria, terão preços menores que os importados.

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