Jeep anuncia preço do Wrangler: R$ 259.990

Jeep comemora Dia Internacional do 4x4 com apresentação do novo Wrangler, que aposenta o 3.6 V6 e adota o 2.0 turbo

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Vinícius Montoia
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A Jeep comemorou o Dia Internacional do 4x4 com o lançamento do Wrangler 2019, modelo que chega com motor 2.0 turbo a gasolina com 272 cv e 40,8 kgf.m de torque, tanto para a versão de duas portas (R$ 259.990) quanto para a de 4 portas (R$ 274.990).

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Novo Wrangler chega nas versões de duas e quatro portas
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A quarta geração do Wrangler é produzida em Ohio, na planta de Toledo (EUA), e importada para o Brasil na versão Sahara podendo ser comprado nas duas versões de carroceria citadas. Tanto o 2P quanto o 4P têm capota rígida removível e dividida em três partes, podendo tirar até as portas. A diferença para a versão menor é que a capota e capa do estepe são pretos, enquanto que na quatro portas, devido ao acabamento Overland, essas peças são na cor da carroceria.

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O SUV tem portas e teto removíveis e o para-brisa pode ser rebatido
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O jipão ficou ainda mais capaz de encarar off-road e seu sistema 4x4 passa a contar com caixa de transferência de duas velocidades com tração integral permanente. Essa caixa é chamada de Selec-Trac e permite escolher entre a tração 4x4 dividida nos dois eixos e 4x4 reduzida. Esses dois sistema são escolhidos através de uma alavanca ao lado da manopla de câmbio. E por falar em câmbio, o Wrangler trabalha com uma transmissão de 8 marchas (três a mais que antes).

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A versão de entrada custa R$ 259.990 e a topo, R$ 274.990
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No visual as mudanças são significativas, com linha de cintura mais baixa, janelas maiores para facilitar a visibilidade em trilhas, parte superior da grade foi inclinada para melhorar a aerodinâmica, faróis de LED e luzes de neblina que dão uma cara distinta ao modelo. As luzes diurnas, também de LED, ficam nas extremidades da caixa de roda, na frente do para-lamas trapezoidal. As lanternas quadradas também são inteiramente de LED.

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Faróis são full LED
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O para-brisa, que é rebatido, agora está mais inclinado e fácil de ser removido: ao invés de 20, agora são apenas 4 parafusos para rebatê-lo. Toda a carroceria é de alumínio e aço de alta resistência, o que fez o SUV emagracer 100 kg. Todos os Wrangler têm barras esportivas coloridas, soldadas à carroceria e com alças integradas para proteger os ocupantes.

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Lanternas quadradas de LED remetem ao design icônico dos primeiros Wrangler
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Quanto à motorização, o 2.0 turbo de quatro cilindros consegue oferecer mais torque que o antigo Pentastar 3.6 V6 com seus 35,4 kgfm. Mas o V6 era 14 cv mais potente que o atual propulsor. O novo turbocompressor de fluxo duplo (twin-scroll) é montado diretamente no cabeçote para melhorar a durabilidade.

As novidades no interior também agradaram: a quarta geração do sistema multimídia Uconnect, com tela de 8,4 polegadas, deixou o interior mais requintado e cheio de opções, como conexão para Android Auto e Apple Car Play, câmera de ré com gráficos de alta resolução, navegação e as instrutivas Off-Road Pages. Elas mostram a inclinação lateral e longitudinal do carro, o modo de tração selecionado, as coordenadas geográficas, altitude em relação ao nível do mar e até o grau de esterço da direção.

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Painel de instrumentos conta com tela de 7 polegadas
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Os mostradores também ficaram mais tecnológicos: uma tela de 7 polegadas no centro do quadro de instrumentos permite visualizar várias informações do sistema multimídia e dados do carro, como hodômetro, consumo, temperatura do óleo e do motor, revisões, modo de tração, entre outros.

Quando tratamos de segurança a lista também é grande, com quatro airbags (dois frontais e dois laterais), controles de tração, estabilidade (ESC) e oscilação da carroceria (ERM), assistência de partida em rampa (HSA), assistência de descida (HDC), monitoramento de ponto cego (BSM), volante com ajuste em altura e profundidade, o básico freio a disco nas quatro rodas com ABS, Isofix para assentos infantis, monitoramento de pressão dos pneus, nivelamento automático dos faróis, sensores traseiros, entrada no carro e partida sem chave.

Tela multimídia de 8,4 polegadas é compatível com sistemas Android e IOS
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A grande vantagem do interior do Wrangler é que ele é lavável, principalmente para os consumidores que adoram colocar o veículo na lama. Os materiais da cabine tem ótima qualidade e a cabine proporciona conforto para todos os ocupantes. O veículo foi testado em diversos países, percorrendo quatro milhões de quilômetros e passando, inclusive, pela trilha Rubicon, famosa pela dificuldade com suas rochas imensas. E a versão Rubicon (a Jeep utilizou o nome da trilha para batizar a sua versão mais aventureira), que chega apenas no segundo semestre e ainda não tem preço definido, foi a que WebMotors testou durante o lançamento do novo Wrangler.

Ao volante do Wrangler Rubicon

É provável que com todos os equipamentos adicionais a Rubicon não seja vendida por menos de R$ 300.000, mas cada tecnologia extra, dessa versão topo de linha, vale o investimento. Esta versão possui, além do sistema 4x4 programado para lama, areia, e neve, a Rubicon conta com o Rock-Trac com eixos Dana 44 com relação reduzida de 4:1, enquanto que a versão Sahara a reduzida é de 2,72:1. Isso quer dizer que o Wrangler Rubicon tem bloqueio eletrônico Tru-Lok, barra estabilizadora dianteira com desconexão eletrônica, suspensão 5 cm mais alta, pneus lameiros BF Goodrich de 33 polegadas e mais proteção sob a carroceria.

Capacidade off-road da versão Rubicon elevou o Wrangler a outro patamar no quesito fora-de-estrada
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Na prática, ao encarar a caixa de ovos (prova que tem buracos intercalados na terra), dá para perceber a diferença clara quando a barra estabilizadora está conectada ou não. No modo normal o carro balança bastante e o movimento de entrar no buraco é quase inevitável, com solavancos bruscos se a velocidade for excessiva.

Porém, quando a barra estabilizadora está desconectada, o mesmo trecho parece plano. As suspensões se estivam, permitindo que as rodas toquem o solo de forma suave e a carroceria transpõe o obstáculo de forma plana, parecendo um sedã médio no melhor asfalto da Alemanha.

Este modelo tem o selo Trail Rated para comprovar a sua capacidade off-road, ao atender as exigências da Jeep em cinco quesitos: tração, distância do solo, articulação, manobrabilidade e capacidade de submersão.

O WM1 fez uma trilha com a versão nos Estados Unidos:

Jeep Renegade Willys

Limitado a 250 unidades numeradas, o Renegade Willys é uma homenagem ao Jeep Willys, lançado em 1941 para combater os inimigos dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. O modelo já podia ser comprado através do site, quando a pré-venda começou no mês passado. Porém, a produção foi iniciada em 1º de abril e o lançamento oficial também foi hoje, para comemorar o dia do 4x4.

Versão especial terá apenas 250 unidades
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Com adesivos e inscrição no painel que remetem ao primeiro modelo da marca, o Renegade Willys custa R$ 146.990 e é baseado na versão topo de gama, TrailHawk, com tração 4x4 com cinco modos (auto, snow, sand, mud, rock), rodas de 17 polegadas e retrovisores, grade frontal e rodas escurecidas. Essa unidade tem, também, teto removível.

Futuros lançamentos

A Jeep anunciou que, até 2022, terá ao menos oito novos modelos. Mas nem todos serão comercializados no Brasil. Segundo Alexandre Aquino, gerente sênior de marketing e produto da FCA, um subcompacto não seria uma opção para o mercado brasileiro: "hoje nós detemos o primeiro e segundo lugar entre os SUVs mais vendidos. Acho difícil que um utilitário menor venha para o Brasil, este modelo será voltado para o mercado europeu", afirmou Aquino.

O gerente da FCA contou ainda que o grupo está estudando a produção de um quarto modelo na fábrica de Goiana (PE), mas que não faltam opções para nacionalização de outro modelo da marca e que não descartam um SUV com sete lugares: “o primeiro a ingressar nesse segmento foi o VW Tiguan, mas nós tínhamos o Journey. Estamos de olho nesse nicho e verificando qual seria a melhor opção para o mercado brasileiro.”

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