Gravado na pista de testes da fábrica da Fiat em Betim (MG), o vídeo fala oficialmente do trabalho de calibração de suspensão do novo C3 para o Brasil e também de um dos equipamentos do compacto: o sistema multimídia de 10 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay sem fio.
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Mas o grande destaque do vídeo é quase um easter egg: em tomadas internas, a Citroën deixa escapar a alavanca de câmbio e também a indicação "P" no painel digital. Sinal que é utilizado nos carros com câmbio automático para indicar a posição "Parking".
A grande questão é qual dos conjuntos motrizes automáticos da Stellantis que será escolhido para o novo Citroën C3. A opção mais óbvia é o veterano 1.6 EC5 combinado com um câmbio automático de seis marchas. De origem PSA, era utilizado no antigo C3 de 2ª geração e ainda marca presença no Peugeot 208 e no Citroën C4 Cactus. A alavanca de câmbio, pelo menos, aparenta ser a mesma do SUV compacto.
Mas o grupo industrial formado pela fusão das operações da PSA (Peugeot Citroën) e FCA (Fiat Chrysler) conta no Brasil com outras duas opções de conjuntos automáticos para compactos: os propulsores 1.0 turbo e 1.3 aspirado da família Firefly. Ambos são utilizados no SUV Fiat Pulse combinados com uma transmissão do tipo CVT.
C3 aventureiro
Em sua 3ª geração no Brasil, o Citroën C3 se torna um carro totalmente diferente do seu equivalente europeu, cuja 3ª geração é feita desde 2016 sobre a plataforma PF1 do Peugeot 208 de 1ª geração.O novo C3 brasileiro é um hatch aventureiro que usa uma variante simplificada da plataforma modular CMP (a mesma presente em sua especificação de topo no novo Peugeot 208). Traz suspensão elevada e que foi desenvolvido em parceria com o time de engenharia da Stellantis na Índia, onde o modelo também será fabricado.
O novo Citroën C3 será o primeiro projeto sobre a base CMP feito na fábrica brasileira de Porto Real (RJ). É também o primeiro automóvel da família C-Cubed, que deve incluir também um sedã compacto e um novo SUV feitos para mercados em desenvolvimento.
Confira o vídeo sobre o Citroën C3
Por Evandro Enochita
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