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Primeiras impressões: nova Chevrolet Spin LTZ 2019

A Chevrolet, definitivamente, apostou em melhorar o conforto nesta nova 'fase' da minivan Spin

por Fernando Miragaya

O foco da Chevrolet na renovação da Spin foi mesmo o conforto. Isso fica evidente na versão topo de linha LTZ automática de sete lugares logo ao se entrar na minivan. Os bancos estão bem mais macios e ergonômicos, enquanto o painel adota materiais texturizados, detalhes cromados e as portas levam revestimento sintético. De forma geral, o acabamento ainda sugere simplicidade, mas está mais agradável ao toque e aos olhos.

Motor ligado e logo impera a aspereza do veterano motor 1.8 8V de quatro cilindros e bicombustível de 111 cv. Continua ruidoso e vibrante, mas a transmissão automática de seis velocidades mostra evolução. A nova calibragem realmente deixou as trocas mais suaves e rápidas.

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Nas saídas de semáforo é que fica evidente esse ganho de agilidade, enquanto a sexta foi alongada para se tornar um over drive - a 110 km/h o conta-giros do quadro de instrumentos importado do Tracker marca 2.300 rpm. Em altas velocidades a Spin mantém fôlego, e mesmo as retomadas têm repostas mais rápidas da caixa. O ideal, contudo, é pisar sem grande agressividade no pedal para seguir a cadência do conjunto.

A posição de dirigir continua ergonomicamente satisfatória e os comandos dos vidros, no descansa braço da porta, ficaram mais acessíveis. A direção merecia precisão melhor em velocidades acima dos 80 km/, mas não chega a assustar.

Na suspensão, o acerto mais macio do conjunto não é tão percebido. O jogo se comporta bem em curvas comportadas, mas não filtra tão bem as irregularidades da pista.
Pelo menos, quem vai atrás tem mais conforto. O novo desenho do encosto da frente confere folga extra para os joelhos e os bancos também têm espessura macia e suave. Os assentos extras lá atrás é que continuam indicados para trajetos curtos e pessoas de estatura mediana.

A Spin, de fato, melhorou a vida a bordo. Mas continua devendo no isolamento acústico. Porém, fez o dever de casa se o intuito é agradar a taxistas e tentar atrair quem quer um carro genuinamente para a família a um custo/benefício atraente.

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