A primeira picape híbrida da Ford na América do Sul vai ter sotaque brasileiro — literalmente. A marca confirmou que a Ranger híbrida PHEV, prevista para 2027, vai receber um motor flex desenvolvido pela engenharia da Ford no Brasil, um projeto exclusivo para o nosso mercado.
A unidade será responsável por adaptar o conjunto híbrido às características e combustíveis brasileiros, o que inclui a possibilidade de rodar com etanol, diferencial que faz todo sentido por aqui.
Ford Ranger híbrida terá sotaque brasileiro
O novo motor flex está sendo desenvolvido por engenheiros locais no Centro de Desenvolvimento e Tecnologia de Tatuí, no interior de São Paulo — um espaço que acaba de ganhar duas novas instalações: o Ford Academy, centro de treinamento moderno, e o Centro de Diagnóstico Avançado de Engenharia, onde os testes de calibração e desempenho acontecem em tempo real, com conexão direta a outros centros globais da marca.
Segundo a Ford, Tatuí passa a ter papel estratégico nesse novo ciclo de investimentos, reforçando a importância da engenharia brasileira dentro das operações globais.
O centro é referência há mais de 45 anos e conta com 60 quilômetros de pistas, além de laboratórios que permitem mais de 440 tipos de testes diferentes, entre durabilidade, vibração, emissões e desempenho.
Mais que uma Ranger híbrida
Como já adiantado pelo WM1, a Ranger Híbrida Plug-in será produzida na fábrica de Pacheco, na Argentina, onde a Ford já investiu US$ 870 milhões para modernizar as instalações e preparar a linha para o modelo eletrificado.
Ela será a primeira versão eletrificada da picape média na América do Sul e vai combinar motor a combustão flex com propulsor elétrico, prometendo mais desempenho e eficiência — sem abrir mão da robustez e da capacidade off-road que sempre marcaram a Ranger.
A ideia é oferecer o “melhor dos dois mundos”: autonomia estendida e potência de sobra, mas com rodagem mais limpa e econômica.
Aqui tem mais sobre o assunto: Ranger híbrida já tem data para chegar ao Brasil
Engenharia brasileira em alta
Com esse projeto, a Ford reforça a autonomia e a relevância da engenharia feita por aqui. Hoje, o time da América do Sul é responsável por três das oito famílias de motores da Ford no mundo, o que mostra que o Brasil está cada vez mais inserido nas decisões globais da marca.
Além do trabalho em Tatuí, o Centro de Desenvolvimento e Tecnologia da Bahia, instalado no Cimatec Park em Camaçari, também está sendo ampliado e terá um novo prédio dedicado à engenharia até o primeiro semestre de 2026.
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