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Relembre cinco bons carros injustiçados no Brasil

Lista do WM1 mostra exemplos de automóveis que eram ótimas compras, mas não emplacaram tanto quanto poderiam por aqui

por André Deliberato

Acontece (e é muito comum) de bons carros não venderem tanto quanto poderiam aqui no Brasil. São, digamos, carros injustiçados. Acredite, é extremamente normal ver um excelente automóvel não emplacar no mercado como sua marca esperava, mesmo que suas características sejam do gosto do consumidor brasileiro.
Essa falta de fôlego nas vendas tem variados motivos: poucas concessionárias; falta de habilidade de determinada montadora nas vendas para aquela específica categoria ou até estoque insuficiente para atender a demanda. Abaixo, vamos elencar cinco exemplos de carros muito bons, mas que não venderam como sua fabricante esperava.
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Os carros injustiçados no Brasil

1. Peugeot 2008

O crossover da marca francesa abre nossa lista por ser um dos carros mais injustiçados de sua categoria. Mistura de perua e SUV, o Peugeot 2008 vende pouco (3.417 de janeiro a junho, média de 570 carros por mês, contra, 40.607 unidades do Jeep Renegade, o SUV compacto mais vendido do segmento), mas diverte bastante quem o dirige, principalmente nas versões com o motor 1.6 THP de até 173 cv.
Outra coisa: o Peugeot 2008 deve mudar entre o final deste ano e 2022 e ganhar uma nova geração baseada na plataforma modular que também fabrica o novo 208, que vem importado da Argentina. Com a atualização, o crossover deve ficar maior, mais moderno e, consequentemente... mais caro - e o preço talvez seja o maior impeditivo de seu sucesso no Brasil. Hoje, custa a partir de R$ 105.990.
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2. Volkswagen Up!

Outro que é um muito bom de guiar, principalmente quando equipado com o motor 1.0 TSI. O VW Up! chegou ao Brasil em 2014 para ser o modelo de entrada da Volks, mas a marca esqueceu de considerar que o Gol era seu carro-chefe nessa categoria. Com o passar dos anos, o subcompacto acabou posicionado como carro de nicho - completinho, mas caro. Por fim, saiu de linha em abril.
O valor (custava a partir de R$ 57 mil e encostava nos R$ 67 mil com todos os opcionais) foi seu maior vilão no mercado, já que rivais diretos e pequenos como Fiat Mobi e Renault Kwid cobravam muito menos para oferecer o mesmo nível de conteúdo - embora sem oferecer os mesmos predicados.
Uma pena. Este ano foram apenas 1.961 unidades emplacadas, contra 39.356 do Mobi, o líder entre os pequeninos, e 29.186 do Mobi.
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3. Citroën C4 Lounge

Sedã médio, bom espaço interno, porta-malas generoso, desempenho até que divertido e consumo de combustível excelente. Esta poderia ser a descrição dos três-volumes mais vendidos do mercado, como Toyota Corolla, Honda Civic, Chevrolet Cruze e até Volkswagen Jetta, mas é, na verdade, a apresentação do Citroën C4 Lounge, excelente opção da categoria - que vendeu só 255 unidades no acumulado do ano.
O C4 Lounge, que tem a média de ínfima de 40 carros licenciados por mês em 2021, é um ótimo carro, mas saiu de linha em nosso país este ano. Vinha com o excelente motor 1.6 THP (turbo) de até 173 cv e 24,5 kgf.m de torque, câmbio automático de seis marchas e fazia de 0 a 100 km/h em 9,1 segundos. Custava R$ 103.990 na versão única "Shine".
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4. Chevrolet Sonic

Outro bom carrinho que chegou, vendeu pouco e morreu rápido - e que em um breve futuro poderia entrar para nossa lista de carros que foram vendidos por aqui, mas ninguém lembra. O Chevrolet Sonic foi lançado no Brasil em 2012, mas suas vendas duraram só até 2014, quando a marca decidiu tirá-lo de linha pelo baixo número de emplacamentos - e devido ao sucesso do Onix.
Mesmo sem empolgar, o carro era divertido, principalmente em sua configuração hatch. Com visual invocado, motor 1.6 de 120 cv e 16,3 kgf.m de torque e câmbio manual de cinco marchas, era firme em curvas e trazia cores especiais em seu catálogo que fugiam do lugar comum - como o belo tom azul mostrado durante seu lançamento.
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5. Fiat Bravo

O último elemento de nossa lista de carros divertidos mas injustiçados  -e que não venderam como podiam - é o Fiat Bravo, o hatch do Linea que pouco vingou por aqui por ter sob sua saia outros dois hatches que emplacavam bem, como Palio e Punto. Por conta disso, o Bravo meio que virou carro de nicho, competidor de Volkswagen Golf, Chevrolet Vectra GT e cia, embora não tivesse pompa para isso.
Mas era legal, hein? A versão T-Jet, aliás, era um demônio. Fazia curva que era uma beleza - e ainda oferecia um overboost da pressão do turbo para o carro entregar ainda mais desempenho. O motor era um 1.4 turbo de 152 cv e 21,2 kgf.m de torque, comandado por um câmbio manual de seis marchas. Com suspensão e freios mais firmes e preparados para a pegada mais nervosa... Deixou saudades.
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