O fim do Cobalt pode estar próximo. O sedã deixou de ser vendido na Argentina e nem aparece mais no site da Chevrolet do país vizinho. Desta forma, crescem os rumores de que o carro estaria também com os dias contados no mercado brasileiro.
Segundo a imprensa argentina, o fim do modelo por lá já era dado como certo depois da chegada do novo Onix Plus, no fim de 2019. O Cobalt era importado do Brasil desde 2013 e vendeu pouco mais de 13 mil unidades desde então.
O Cobalt é produzido no Brasil sobre a mesma plataforma da Spin e chegou até a ganhar linha 2020 em meados do ano passado. Até outubro de 2019, mantinha médias superiores a 1.000 unidades vendidas por mês.
Mas, desde novembro, após a chegada de fato do Onix Plus, as vendas estão em queda. Naquele mês, foram 898 emplacamentos e em dezembro, 786. Em janeiro, apenas 282 modelos comercializados.
Em tabela oficial, o Cobalt seria comercializado em quatro versões a partir da LT por R$ 64.990. Seria, porque, no site brasileiro da Chevrolet, há apenas a configuração LTZ, com opções de câmbio manual ou automático a partir de R$ 69.990.
Concessionárias consultadas em São Paulo e no Rio dizem que só têm a versão LTZ - que, originalmente, custaria R$ 71.250. E o preço do modelo manual cobrado na loja está mais barato: varia entre R$ 63 mil e R$ 65 mil. Já o automático oscila de R$ 68 mil a R$ 70 mil nas revendas pesquisadas.
Em todas as lojas, os vendedores garantiram que o Cobalt continuará em linha. Mas fontes ligadas a fornecedores da GM acham que o modelo não comemora as festas juninas. Procurada, a empresa não tinha se manifestado até a publicação desta nota.
Outra informação que pode sugerir o fim do sedã é o fato de que a Spin receberia um motor turbo no lugar do 1.8. Seria o fim do velho propulsor Família I que só perdura atualmente na minivan e no Cobalt.