Mini Cooper radicaliza com muita fibra de carbono

O nome John Cooper Works designa as versões mais potentes e preparadas para as pistas dos modelos da Mini, trazendo motor preparado e suspensões esportivas e rebaixadas. A versão hatch de três portas do Mini Cooper JCW, por exemplo, traz motor 2.0 turbo de 231 cv de potência e é capaz de sair da imobilidade e atingir os 100 km/h em seis segundos cravados - essa versão hoje não é comercializada pela Mini no Brasil.

A marca inglesa de compactos vai exibir no Salão de Frankfurt, que abre as portas ao público no próximo dia 14 na cidade alemã, uma versão conceitual e extrema do Mini Cooper JCW de produção, chamada de Mini John Cooper Works GP Concept.

Para se diferenciar, o conceito é inspirado nas vitórias da Mini no Rali de Monte Carlo, obtidas há 50 anos, traz entradas de ar e defletores de fibra de carbono na parte frontal e também na altura dos para-lamas traseiros. A carroceria exibe pintura cinza e preta, com detalhes na cor laranja metálica.

Até o teto traz entrada de ar, além de uma grande asa traseira presa na tampa do porta-malas, deixando claro que se trata de um protótipo de competição. A cabine, por exemplo, traz gaiola metálica de proteção e bancos esportivos com cintos de segurança com cinto pontos de fixação, como carros de corrida. O número 059 estampado nos para-lamas dianteiros, por sua vez, é uma referência ao ano de 1959, quando o primeiro Mini foi lançado.

A Mini por enquanto não informa dados técnicos, porém é bem provável que o conceito seja equipado com o mesmo motor 2.0 turbo do Mini JCW de produção, porém ajustado para entregar maior cavalaria. Mas o que faz mesmo a diferença nesse protótipo é o uso intensivo de materiais leves, para deixar o hatch esportivo ainda mais ágil em curvas de alta velocidade - e mais veloz em retas.