A Aston Martin lançou no começo de 2017 o Vulcan, um supercarro com pacote aerodinâmico extremo, incluindo spoilers, saias laterais e asa traseira gigante feitos de fibra de carbono, assim como toda sua carroceria e estrutura. Equipado com motor 7.0 V12 naturalmente aspirado capaz de render 831 cv no seu ajuste mais potente, o carro é uma máquina visceral, porém tem homologação para acelerar exclusivamente em pistas fechadas.
Isso até agora. O dono de um Vulcan contratou a customizadora britânica RML Group para converter o esportivo em um carro habilitado para uso também em vias públicas e hoje este é o único exemplar do mundo com essa característica.
Para atender as exigências da legislação de trânsito, o Vulcan em questão recebeu luzes de setas integradas à asa traseira, somadas a lanternas de LEDs na posição convencional, bem como as suspensões foram elevadas em 3 cm para viabilizar que o carro suba rampas e passe por lombadas, por exemplo. Por dentro, a espartana cabine de fibra de carbono recebeu alterações para entregar algum conforto, como novos bancos.
Além disso, o Vulcan permaneceu sem alterações, incluindo o motorzão de sete litros e toda a aerodinâmica de carro de competição. Vamos concordar que, mesmo com a conversão para se tornar um "carro de rua", o modelo da Aston Martin com seus dois lugares não é exatamente um veículo prático para rodar no dia a dia.
A RML não informou o custo das modificações, porém não deve ter pesado no bolso do proprietário do veículo - com apenas 24 unidades produzidas, cada uma delas foi comercializada por US$ 2,3 milhões (cerca de R$ 7,6 milhões na conversão direta). Seguramente, considerando a raridade e a produção limitadíssima, o supercarro custa mais do que isso no mercado de seminovos.