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Fiat Strada salta em qualidade e seguirá líder

Nova geração agregou itens de segurança, novo motor, quatro portas e espaço na caçamba, mas se manteve robusta

por Renan Rodrigues

Desde a prévia do lançamento oficial da Fiat Strada, o leitor do WM1 já acompanha diversas reportagens sobre a nova geração da picape compacta. Falamos a respeito do que melhorou e o que ainda pode evoluir, comparamos com a principal rival, a Volkswagen Saveiro, e também com a Renault Duster Oroch.

Já tivemos também vídeo sobre a picape e ainda demos nossas primeiras impressões sobre o lançamento. Agora, com o início da reabertura econômica na cidade de São Paulo, finalmente conseguimos testar para valer a nova Fiat Strada.

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Como anda

A configuração testada foi a Volcano, que custa R$ 79.990 e é a topo de linha - veja todas as configurações. O motor 1.4 Fire de 88 cv já cumpria bem sua missão na Strada, mas o 1.3 FireFly com seus 109 cv e 14,2 kgf.m de torque vai além. Acoplado a um câmbio de cinco marchas com engates mais precisos, o propulsor deu vida nova à picape compacta.

É necessário até certo cuidado nas saídas de semáforos ou ao manobrar em estacionamentos, especialmente com a picape vazia. O motor garante excelente desempenho e as relações de marchas proporcionam a otimização da potência. Em resumo: anda mais que o próprio Argo com este motor.

A suspensão dianteira também foi revista, o que ajudou a melhorar a dirigibilidade. Além disso, a picape pula menos quando está vazia, além de filtrar melhor as imperfeições do solo. Por outro lado, a suspensão traseira segue com feixe de molas, o que a torna imbatível nessa categoria na hora de trabalhar. Como já mostramos, a capacidade em litros aumentou consideravelmente.

Outro ponto benéfico está na direção elétrica. Precisa e bem direta, garante um bom entendimento do comportamento do veículo em todas as situações. No entanto, a coluna de direção poderia ter o ajuste de profundidade, o que melhoraria ainda mais a ergonomia da Fiat Strada.


Convivência

Muitos comentários nas redes sociais criticaram o painel da segunda geração da picape. De fato, ao menos a configuração Volcano poderia ter mais detalhes ou uma mistura de materiais. O painel digital também merecia mais refino, não somente uma telinha pequena na parte central.



No entanto, devemos lembrar que a Strada é um carro de trabalho e, como tal, precisa ser prática. Isso se tornou inquestionável. Além da versatilidade natural com a caçamba, o interior da picape ganhou mais porta-objetos e com capacidades maiores.

No console central, além do porta-copos, há espaço para deixar o celular e outro, logo abaixo da entrada USB, onde é possível colocar mais algumas coisas, como controle do portão automático e chave de casa. No lado do passageiro, há mais um nicho para outros itens, enquanto os painéis das portas agora suportam garrafas.

Como nem tudo são flores, não bastasse a ausência do ajuste de profundidade do volante citado, a posição de dirigir é extremamente alta. Além de bancos com o assento maiores, a Strada cresceu consideravelmente seu vão livre do solo: saiu de 19 cm na Hard Working de antiga geração para 24 cm na Volcano.


Conectividade

De fato. é muito prática uma central com conexão sem fio para os sistemas Android Auto e Apple CarPlay. Após autorizar na primeira vez - vale lembrar que dessa maneira a bateria do smartphone é mais exigida -, você apenas precisa entrar no carro e o pareamento acontecerá automaticamente.



Outra boa notícia do sistema é que os destinos mais visitados são sugeridos diretamente na tela. Basta apenas um clique para que o seu aplicativo de navegação favorito seja aberto e te indique o melhor caminho até sua casa ou trabalho, por exemplo.


Preço e concorrência

Conforme já mostramos em duas matérias, ao comparar com a Saveiro e a Oroch, a nova Fiat Strada se sobressai perante as duas, especialmente contra a rival maior. A Volkswagen atualmente cobra R$ 92 mil pela sua picape topo de linha, mais cara até que a Oroch 2.0, que está na casa dos R$ 82 mil na versão com câmbio manual.

Dessa maneira, com esse posicionamento agressivo, mais equipada, moderna e versátil, a Strada tem tudo para continuar a liderar de braçada o segmento. A hegemonia de 20 anos da Fiat não deve ser abalada e cada vez mais será difícil justificar que rivais invistam nesse segmento.



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