Nissan Versa vence a concorrência, mas perde na hora da reposição
Sedã da marca japonesa oferece bom custo/benefício, mas escorrega no pós-venda
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Nissan Versa vence a concorrência, mas perde na hora da reposição
1/12 FotosO responsável pela não vinda do novo Sentra para o Brasil é o sucesso do Nissan Versa. Afinal, o sedã de entrada da marca japonesa vende muito bem por aqui. Na corrida dos emplacamentos, o Sentra atual marca sete mil em 2012, enquanto o Tiida vende 1.500 e o Versa 15.500.
Quando a onda dos sedãs com cara de carros retrógrados aportou por aqui, moda iniciada pela Renault com o Logan, o consumidor começou a reagir positivamente. Ou seja, apesar de feios e esquisitos, os modelos entregavam aquilo que se precisa. A febre caiu bem, tanto é que posteriormente a ela, composta por Logan, Cobalt e Versa, chegaram os Fiat Grand Siena e recentemente o tão criticado Toyota Etios. Uma justiça deve ser feita ao modelo japonês, mesmo com um design e um acabamento tão ingrato, o carro entrega potência, torque, bom consumo e robustez.
Mas o intuito deste comparativo não é colocar o Etios diante do Versa. Pois o WebMotors só irá comparar o Versa com os seus principais rivais, composto pelos embaixadores dos modelos espaçosos e com a cara de mau.
Nissan Versa – Avaliação
O WebMotors avaliou o Nissan Versa por uma semana. Os pontos que mais chamaram a atenção na versão avaliada foi o desempenho e bom consumo. Outro ponto de superioridade do sedã foi a dirigibilidade, favorecida pela direção com assistência elétrica de série. Com o WebMotors o carro fez, na medição tanque a tanque, no circuito rodoviário, 11,5 km/l de etanol. Na cidade, o Versa se demonstrou um bom utilizador de combustível, marcou 7,8 km/l de álcool. Apesar de apresentar um consumo eficiente, o sedã só consegue armazenar 41 litros no tanque de combustível. Tal detalhe prejudica a sua autonomia nas viagens mais longas.
Outra pisada na bola do Versa está no fornecimento de peças de reposição. Com um pouco mais de 155 concessionárias, a marca tem um alto índice de reclamações com relação ao fornecimento de peças de reposição. Outro detalhe que pode fazer o consumidor fugir do carro é a sua fila de espera, mais de 60 dias. A média do tempo de entrega foi levantada por meio de uma checagem feita em três concessionárias espalhadas pelo Brasil.
Entendendo o vencedor
O Nissan vence a parada entre os rivais diretos por apresentar o melhor desempenho, o menor peso e um bom pacote de equipamentos. Quando o assunto é seguro, o carro da marca japonesa também vence, com R$ 1.000 um morador da Zona Sul de São Paulo consegue garantir o sedã por um ano. Para o Cobalt são necessários R$ 2 mil e para o Logan, R$ 1,5 mil. As cotações foram feitas com a ferramenta do WebMotors Seguro Autos
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