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Versão Midnight explica porque SUV Tracker é líder

Modelo foi o utilitário mais vendido de 2022, é o atual SUV mais emplacado da América do Sul e ampliou escopo de versões

por André Deliberato

O Chevrolet Tracker ganhou mais duas versões na recém-apresentada linha 2024: a "esportivada" RS, próxima à Premier, topo de linha, movida pelo motor 1.2 turbo; e a Midnight, revestida de modo meio "dark" e intermediária, com o conjunto 1.0 turbinado.
Hoje vamos falar sobre como é rodar com a configuração de "meia-noite", que voltou a ser vendida para atender a clientes que gostam de acabamento diferenciado em versões intermediárias.
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"Voltou" porque já houve um Tracker Midnight, na geração passada, que vinha do México e nunca saiu da faixa mediana de vendas do segmento. Hoje, o Tracker é líder. E deve aumentar essa vantagem ao longo de 2023.
Falamos sobre isso por aqui na semana passada: por que mexer e ampliar o leque de versões de um carro que já lidera o segmento? A resposta é clara: ampliar ainda mais a margem ante os rivais.

O Tracker Midnight é uma boa?

Antes de responder, vamos apresentá-lo e posicioná-lo na atual linha de versões do SUV.
Tabela: Chevolet Tracker 2024
Note que a versão Midnight é a terceira em uma escala de seis configurações. Portanto, intermediária e na faixa de preço em que hoje estão modelos de entrada do segmento de SUVs compactos.
Mas essa versão já vem muito bem equipada.
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Desde a versão Standard, sem sobrenome, o SUV da Chevrolet vem de série com seis airbags, sensor crepuscular para uso de faróis automáticos, câmera de ré, chave presencial com botão de partida, central multimídia MyLink em tela tátil colorida, OnStar e internet w-fi grátis por seis meses.
Na LT, ganha rodas de liga com aros de aro 17 polegadas, sensor de estacionamento, alto-falantes extras, entrada USB, alças de teto e um porta-revista para os bancos traseiros.

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Aí vem a versão Midnight que, veja só, custa menos que a versão inicial de um Honda HR-V - que hoje parte de R$ 148.900.
Ela agrega os acabamentos estéticos escurecidos - faróis com máscaras negras, gravatinha da Chevrolet, e ainda rodas, retrovisores e apliques do para-choque pintados de preto brilhante -, e bancos e volante com acabamento premium, com costura cinza.
Depois, temos o Tracker LTZ, que já incorpora alerta de colisão com frenagem autônoma de emergência, indicador de distância do carro à frente, alerta de ponto cego e bancos de revestimento misto.
O Tracker RS, outra novidade da linha 2024, é a primeira versão que usa o motor 1.2 turbo de 133 cv e 21,4 kgf.m de torque - as outras configurações até agora mencionadas usam o 1.0 turbo de de 116 cv e 16,8 kgf.m.
Ele também tem novidades, como grade em formato de colmeia, faróis full-LED com ajuste de altura e luz auxiliar para manobras, lanternas em LED, teto-solar panorâmico e alguns revestimentos do lado de dentro e de fora alusivos à versão esportiva.
Já o Tracker Premier, no topo, é o único que tem quase tudo já mencionado e ainda o sistema de estacionamento semiautônomo - que inclui sensor de distância dianteiro, alerta de pressão dos pneus, sensor de chuva, ar-condicionado digital, carregador de celular sem fio, descansa-braço no banco traseiro, retrovisor eletrocrômico e tela colorida no quadro de instrumentos.

E como anda?

Entre nós? O Tracker Midnight já é bem suficiente para diversos tipos de famílias, que costumam rodar na cidade e podem pegar uma estrada no fim de semana.
Ao meu ver, três pilares definem o SUV da GM: é bonito/bem-feito, tem ótima lista de equipamentos (de conforto e de segurança) e ainda é tecnológico.
O carro é estiloso. E vale dizer que, nessa reencarnação da versão Midnight, não oferece somente a cor preta, mas também um cinza e um azul (são as mesmas cores disponíveis para o RS, que ainda pode ser vermelho).

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Bem construído por dentro e por fora, o carro roda com um conjunto 1.0 turbo que é suficiente para quem só roda na cidade e, no máximo, vai para o litoral ou para o interior aos finais de semana.
Com 116 cv e 16,8 kgf.m de torque (dados com etanol), o motor tem ótimo comportamento quando acoplado à boa caixa de transmissão automática de seis marchas - vale lembrar que o Tracker deixou de oferecer versões com câmbio manual na linha 2022.
Ponto positivo também para o conjunto de suspensões: apesar de levemente enrijecidas, talvez um pouco mais do que deveria, elas foram super bem nos testes que fizemos ao longo dos últimos dias.
O Tracker tem suspensão independente na dianteira, do tipo McPherson, e semi-independente por eixo de torção na traseira.

Consumo adequado

Outra coisa surpreendente é o consumo: em seus números oficiais, a GM diz que o Tracker consegue fazer 9 km/l na cidade e 10,4 km/l na estrada com etanol e 13 km/l e 14,8 km/l, respectivamente, com gasolina. Em nossas mãos, o computador de bordo apontou 10,1 km/l - com etanol!
Por fim, vale ressaltar a boa oferta de equipamentos de conforto e segurança oferecida pela versão Midnight.
É possível entrar no carro somente com a chave no bolso, graças ao sistema inteligente. Também dá para ligar o carro e o sistema multimídia por botões de partida, sem necessidade de girar a chave.
Faltam algumas coisas, é verdade, mas elas estão nas configurações mais caras. E também existem alguns percalços que o Tracker só vai conseguir resolver em uma próxima geração, como a ausência de itens de condução semiautônoma que nem a versão Premier oferece, como corretores de faixa e controle de velocidade adaptativo.
Mas isso é outra discussão.
O ponto é que o Tracker Midnight tem tudo que um comprador com R$ 145 mil no bolso precisa: é um SUV moderno, nacional, que anda bem, bebe pouco e que ainda vem bem completo, seguro e cheio de tecnologia. Isso explica o motivo de sua medalha de ouro.
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