O barato que sai caro: o perigo do óleo inadequado

Lubrificante fora da especificação pode causar desgaste precoce, superaquecimento, perda de garantia e prejuízos maiores

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Nicole Santana
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O óleo de motor é um item essencial da manutenção preventiva, especialmente no período de férias - quando a revisão do carro se torna prioridade.

O óleo reduz o atrito entre as peças, controla a temperatura, impede o acúmulo de impurezas e melhora a eficiência no consumo de combustível.

Porém, cada veículo possui especificações técnicas determinadas pelo fabricante e descritas no manual, considerando tipo de motor, o combustível e as condições de uso. E aceitar a oferta de um "óleo mais barato" no posto, sem seguir essas diretrizes, pode afetar o desempenho do carro e gerar prejuízos que custam dezenas de vezes mais do que o valor economizado na troca.

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Segundo Luiz Alberto Gomes Jr., diretor-executivo da distribuidora de lubrificantes Acipar, o uso de óleo inadequado é comparável a correr com o calçado errado. "Até funciona no início, mas os danos aparecem rapidamente" - alerta ele.

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    Como não errar na escolha do óleo lubrificante

    A falta de orientação qualificada costuma acompanhar a tentação do preço baixo. Frentistas e atendentes de postos não são profissionais habilitados para indicar o lubrificante ideal. A recomendação correta deve ser sempre a que está no manual do veículo ou vinda de um mecânico de confiança.

    O especialista alerta que óleos com viscosidade inadequada, aditivos incompatíveis ou origem duvidosa podem provocar superaquecimento, desgaste prematuro e até a perda da garantia do motor.

    Um óleo de qualidade, com formulação sintética ou semissintética, permite intervalos de troca mais longos e mantém a eficiência por mais tempo. Assim, protege melhor o motor, reduz a necessidade de visitas à oficina e compensa o investimento inicial.

    A troca de óleo pode ser feita no posto, mas é preciso ter cuidado na escolha do produto e fazer com profissional de confiança
    Crédito: Divulgação
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      A economia por litro pode ser pequena no caixa, mas o prejuízo causado pelo uso incorreto certamente vai superar essa economia, já que o custo de reparos graves no motor sempre é alto. Por isso, o bom custo-benefício está na escolha técnica do óleo certo, e não no mais barato.

      Para garantir economia real — a que preserva o carro e evita problemas no futuro —, a escolha deve ser técnica, com produtos de procedência comprovada e trocas realizadas no prazo indicado pelo fabricante.

      6 dicas práticas para evitar prejuízos na troca de óleo

      Para manter o motor saudável e evitar surpresas caras nas férias, especialistas recomendam algumas boas práticas:

      • 1. Consultar sempre o manual do veículo antes de escolher o óleo;
      • 2. Verificar a viscosidade e a classificação de desempenho recomendadas pela fabricante;
      • 3. Confirmar se o lubrificante atende às normas técnicas reconhecidas;
      • 4. Priorizar marcas e distribuidores confiáveis, com procedência comprovada;
      • 5. Manter os intervalos de troca conforme o uso (em quilômetros ou meses, o que ocorrer primeiro);
      • 6. Nunca aceitar indicações genéricas, como "óleo mais barato", sem embasamento técnico.
      • É essencial respeitar o tipo de óleo e o tempo de troca indicados no manual do proprietário
        Crédito: Reprodução
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