Fiat Mobi fica mais caro e perde posição

Modelo da Fiat encareceu até R$ 1 mil e caiu para terceiro lugar no ranking dos carros mais baratos do Brasil

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Nicole Santana
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O Fiat Mobi já não é mais o segundo carro mais barato do Brasil. A tabela de preços da Fiat passou por um reajuste neste início de maio e o subcompacto perdeu posição no ranking de modelos zero-quilômetro mais acessíveis do país, ultrapassado pelo Renault Kwid.

O aumento nos preços varia conforme a versão. A configuração Like, que antes era vendida por R$ 78.990, agora parte de R$ 79.990 - acréscimo de R$ 1 mil. Já o Fiat Mobi Trekking, variante com apelo aventureiro, passou de R$ 81.490 para R$ 81.990. Ou seja, R$ 500 a mais.

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Versões e preços do Fiat Mobi 2025:

  • Like - R$ 79.990
  • Trekking - R$ 81.990
  • O Fiat Mobi era o segundo carro mais barato do Brasil - agora é o terceiro
    Crédito: Divulgação
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    Fiat Mobi agora é o 3º carro mais barato do Brasil

    Com o novo reajuste, o Fiat Mobi foi ultrapassado pelo Renault Kwid e passou a ocupar a terceira posição no ranking de carros mais baratos do Brasil. Veja como ficou o top 3 com os preços atualizados:

    1. Como é o Fiat Mobi Like?

      Mesmo mais caro, o Mobi continua sendo uma opção urbana e acessível entre os carros novos. As duas versões do subcompacto são equipadas com o motor 1.0 Firefly de até 75 cv de potência e torque de 9,9 kgfm, sempre com câmbio manual de cinco marchas.

      O desempenho é simples, com aceleração de zero a 100 km/h em 13,8 segundos e velocidade máxima de 164 km/h. O consumo, no entanto, é um ponto positivo:

      • Consumo na cidade: 9,8 km/l (E) / 14 km/l (G)
      • Consumo na estrada 10,6 km/l (E) / 15,1 km/l (G)
      • Subcompacto, o Mobi não é muito espaçoso: o porta-malas leva apenas 200 litros
        Crédito: Divulgação
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        Com e entre-eixos de 2,30 metros, o Mobi tem espaço interno bem limitado - como já se espera de um subcompacto. O porta-malas tem capacidade para apenas 200 litros.

        De série, o Mobi Like tem ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, computador de bordo, preparação para rádio, controles de estabilidade e tração, além de assistente de partida em rampa.

        Vendas puxadas por locadoras e frotistas

        Mesmo com os aumentos, os carros "baratos" seguem vendendo bem — e isso se deve, principalmente, ao mercado de vendas diretas. Ou seja, aquelas compras feitas por locadoras, frotistas e empresas.

        Segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o Fiat Mobi lidera entre os três modelos no acumulado de janeiro a abril de 2025, com 20.424 unidades emplacadas. Desse total, 18.714 foram vendas diretas, o que representou 91,6% do volume.

        Em segundo, o Renault Kwid emplacou 15.711 unidades, sendo 14.711 delas por vendas diretas - impressionantes 93,6% do total.

        Já o Citroën C3, mesmo sendo o mais barato da lista, foi o que menos vendeu: 4.300 unidades nos quatro primeiros meses do ano, com 2.817 em vendas diretas, o que equivale a 65,5%.

        Os dados mostram que, apesar dos preços baixos, esses modelos ainda dependem fortemente das compras em lote feitas por empresas, o que mantém seus volumes em alta nas estatísticas.

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