Geely EX2: 3 razões para comprar e 3 para passar

O plugado da marca chinesa é tão focado em custo-benefício que pode agradar até mesmo quem nunca pensou em um elétrico

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Evandro Enoshita
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O Geely EX2 já está entre nós. O modelo de entrada da marca chinesa - que, no Brasil, é parceira da Renault - chega por aqui com a proposta de ser um hatch compacto elétrico com atributos para enfrentar até mesmo os modelos 100% a combustão.

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    São duas versões: Pro (R$ 123.800) e Max (R$ 136.800). Preços muito competitivos, que colocam o EX2 na mesma faixa de preço do subcompacto BYD Dolphin e abaixo de elétricos do mesmo porte, como o BYD Dolphin e o GWM Ora 03. Mas será que o EX2 é o carro para você? Confira a seguir as razões para comprar e razões para optar por um concorrente.

    O Geely EX2 é o hatch compacto elétrico mais acessível do mercado brasileiro
    Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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    Geely EX2: 3 razões para comprar e 3 para passar

    3 Razões para comprar

    1. Espaço interno

    Com 4,13 metros de comprimento, 1,80 metro de largura, 1,58 metro de altura e com entre-eixos de 2,65 metros, o Geely EX2 ocupa o mesmo espaço que um hatch compacto. Porém, com distância entre os eixos digna de um sedã compacto avantajado, como o Volkswagen Virtus.

    Assim, o EX2 oferece uma cabine muito espaçosa, com amplo espaço para as pernas mesmo no banco traseiro. E ainda tem muito espaço para malas e afins: o porta-malas traseiro tem capacidade para 375 litros, e há ainda um bagageiro frontal - ou fronta-malas, como prefere a Geely - que adiciona mais 70 litros de espaço de carga. O suficiente para duas mochilas.

    O espaço interno é um dos pontos fortes do modelo da Geely
    Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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    2. Desempenho e alcance

    Aqui não rola aquele lance do cobertor curto: o preço relativamente compacto não significa que o EX2 tenha baixa performance. Com 116 cv de potência e 15,3 kgfm de torque, o Geely EX2 tem desempenho digno dos concorrentes a combustão equipados com motores 1.0 turbo.

    E, com tração traseira, surpreende também pelo enorme ângulo de esterçamento das rodas dianteiras. Com um ângulo de giro de apenas 4,95 m - o mesmo do bem menor BYD Dolphin Mini - tem ótima desenvoltura no trânsito urbano. Equipado com uma bateria de 39,4 kWh, o EX2 roda até 289 quilômetros (ciclo PBEV) sem precisar parar para recarregar. Um bom alcance, e que fica na média dos outros elétricos na faixa de preço.

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      O quadro de instrumentos digital é completo desde a versão mais acessível
      Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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      3. Equipamentos de série

      Mesmo na versão de entrada Pro, o Geely EX2 tem uma boa lista de itens de série. O pacote inclui painel digital, multimídia com tela de 14,9 polegadas, chave presencial, faróis de LED com acendimento automático, vidros, travas e retrovisores elétricos, ar-condicionado com saídas de ar para o banco traseiro, seis airbags, câmera de ré e sensores de estacionamento traseiros.

      Mas se você quiser pagar mais caro pela versão mais completa Max (R$ 136.800), terá também rodas de liga leve, carregador por indução, banco do motorista com ajustes elétricos, iluminação decorativa e configurável na cabine e até pacote ADAS, com controlador adaptativo de velocidade, alerta de saída de faixa e frenagem autônoma.

      3 Razões para passar

      1. Não espelha o smartphone

      Esse foi o ponto que mais me desagradou na cabine do Geely EX2. Apesar da tela central bem grande - cheia de atalhos e bem fácil de usar -, o equipamento não é compatível com Android Auto e Apple CarPlay. Depende da instalação do app CarbitLink no smartphone para reproduzir o celular na multimídia. E, mesmo assim, com o uso do cabo USB.

      A Geely está ciente do problema e já trabalha na solução. Mas quem comprar o hatch no lançamento terá que abrir mão do espelhamento. Ou ir para o concorrente BYD Dolphin Mini (R$ 119.900), que mesmo com uma multimídia menor - 10,1 polegadas - é compatível com Android Auto e Apple CarPlay. E sem o uso de cabos.

      A multimídia tem tela grande, mas sem o Android Auto e o Apple CarPlay
      Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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      2. É elétrico

      Tudo bem que os 289 quilômetros de autonomia são uma boa marca e permitem que a maioria dos motoristas brasileiros rodem a semana inteira sem pensar em plugar o carro na tomada. Mas você está realmente pronto para ter um elétrico?

      É que, para ser realmente prático, o comprador precisa ter um carregador Wallbox em casa. Ou pelo menos uma tomada aterrada para o uso do carregador lento. Mora em apartamento e está pensando em depender dos eletropostos? Então é melhor partir para um hatch a combustão - como o Chevrolet Onix Premier (R$ 129.990).

      As rodas de liga leve de 16 polegadas são de série apenas na versão Max
      Crédito: Evandro Enoshita/WM1
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      3. Suspensão

      O acerto dinâmico do Geely EX2 me agradou bastante. Com uma direção direta e leve na medida, além de uma suspensão silenciosa e bem equilibrada, o hatch elétrico da marca chinesa lembra mesmo um hatch compacto brasileiro e a combustão.

      Agora, se você prefere um acerto bem mais voltado para o conforto, então a alternativa é optar mesmo pelo concorrente direto BYD Dolphin (R$ 149.900), que tem porte e proposta bem parecidos com os do modelo da Geely.

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