O BYD Dolphin Mini foi o carro elétrico mais vendido do Brasil em abril. De acordo com dados obtido pelo WM1, o subcompacto da marca chinesa somou 1.924 emplacamentos até o dia 29 (portanto falta contabilizar os números do dia 30), o que lhe garante com uma folga gigantesca o lugar mais alto do pódio.
Logo atrás outro modelo que desde a chegada do Dolphin Mini parece ter alugado a segunda colocação. Estamos falando do BYD Dolphin, que acumulou no mesmo período 864 unidades comercializadas. Ou seja, o Dolphinho, assim como vem acontecendo nos últimos meses, vendeu mais que o dobro do Dolphão.
O interessante é que pelo segundo mês consecutivo, a terceira colocação fica para o Volvo EX30. Com 345 unidades emplacadas no mês passado, o modelo da marca de origem sueca mostra constância nos volumes e que, sim, é uma pedra definitiva no sapado do GWM Ora 03, que novamente, amarga a quarta colocação com 180 unidades comercializadas.
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Como ainda falta computar os números de emplacamentos do dia 30 de abril, a quinta colocação de carro elétrico mais vendido em abril de 2025 ainda está aberta. Até o dia 29, o posto é do BYD Seal, que acumulava 158 exemplares emplacados. No entanto, com 157 (uma unidade menos, apenas), o BYD Yuan Pro ainda sonha com esse lugarzinho no top 5.
Veja os 10 carros elétricos mais vendidos em abril de 2025 (até dia 29):
Quando analisamos apenas os concorrentes diretos do Dolphin Mini, constatamos - e isso não é de hoje - que o BYD está completamente sozinho e isolado de tão superior em vendas que é. Dizer que o Dolphinho pulveriza a concorrência, convenhamos, não é nenhum exagero.
Com respectivamente 95 e 65 unidades, Kwid E-Tech e E-JS1 não causam nenhum incômodo ao BYD. E aqui também não está presente o Caoa Chery iCar, que por mais um mês não teve sequer uma unidade emplacada, apesar de continuar anunciado oficialmente no site da marca por R$ 119.990.
E o cenário futuro mostra um cenário ainda mais calmo e fácil para o Dolphin Mini, especialmente pelo fato de a BYD ter confirmado a produção nacional do modelo na fábrica de Camaçari, na Bahia, a partir de junho deste ano. Com isso, a expectativa é de que o preço não sofra nenhuma queda, mas a oferta de unidades cresça significativamente, já que hoje, importado da China, as vendas do subcompacto ainda dependem muito dos lotes destinados ao mercado brasileiro.