O Toyota Corolla, sedã médio mais vendido do Brasil, ganhou uma releitura ousada com o Corolla Concept, apresentado no Japan Mobility Show 2025.

Segundo o presidente da Toyota, Koji Sato, o modelo simboliza a filosofia da marca de criar carros pensando em cada consumidor de forma individual: "O Corolla é simbólico do nosso ‘To you’ — ou seja, carros feitos para uma pessoa específica, mantendo sempre a essência de ser um carro para todos".
O conceito representa uma virada no design do Corolla, que abandona o estilo recatado do passado para um visual mais moderno, tecnológico e atraente para novos públicos.
As linhas futuristas não antecipam apenas a próxima geração do sedã - a Toyota pretende aplicar elementos deste design em outros modelos globais.
Na dianteira, o Corolla Concept exibe faróis de LED com assinatura pixelada, que formam uma barra horizontal recortada.
A traseira tem lanternas interligadas e formato retangular, com elementos que lembram soluções vistas em elétricos de marcas premium.
Segundo Sato, a intenção é que o carro seja bonito e desejável, independentemente da motorização — seja elétrica, híbrida plug-in, híbrida ou a combustão.
Isso mostra que a Toyota pretende unir estilo, desempenho e sustentabilidade, mantendo o Corolla relevante globalmente. Além disso, quer dar abertura para que a nova geração do sedã ganhe novas opções de conjunto motriz.
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Hoje, no Brasil, o sedã é vendido com duas opções de motores. Uma é o 2.0 aspirado de 177 cv de potência e 21,4 kgfm de torque. A outra é um conjunto motriz híbrido composto pelo motor 1.8 aspirado de 101 cv e 14,5 kgfm de torque, que atua em conjunto com um motor elétrico que entrega mais 72 cv e 16,6 kgfm de torque. Nesse caso, a potência combinada é de 122 cv. Em ambos os casos a transmissão é automática tipo CVT.
Embora ainda não haja confirmação de motorização ou lançamento no país, o conceito sugere que a 13ª geração do Corolla poderá incluir, pela primeira vez, versões elétrica e híbridas plug-in, alinhando-se à transição da marca para tecnologias mais limpas.
E, claro, o visual será bem mais ousado e jovial, com uma pegada futurista. No entanto, vale lembrar que, por ser um modelo global, a marca pode preservar características da geração atual em locais estratégicos, como no Brasil, por exemplo, para não perder o público já cativo.
Além disso, o sedã médio poderá sofrer pequenos ajustes de acordo com o local a ser vendido, para ficar mais alinhado com as preferências regionais.



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