No lançamento, há uma década, o preço inicial era de US$ 2.000 (R$ 7,7 mil). Agora defunto, nasceu com a proposta de ser uma opção de quatro rodas para as motocicletas, que fazem muito sucesso no sudeste asiático. No Brasil, o carro mais acessível atualmente é o Chery QQ Smile, por R$ 27.490.
Apesar do preço acessível, os problemas de fabricação, com diversos registros de incêndio, o mau desempenho em testes de colisão e a lista espartana de equipamentos de série acabaram decretando o fim do Nano.
Inicialmente, a Tata, gigante automotiva da Índia, planejava vender 250 mil unidades do carrinho por ano e até cogitou vendas na Europa, nos Estados Unidos e até no Brasil, inviabilizadas sobretudo por conta do quesito segurança. Os emplacamentos anuais nunca passaram de 75 mil unidades.
O hatch trazia embaixo do capô um pequeno motor com apenas 600 cm3 de cilindrada e dois cilindros, instalado na traseira e gerenciado por câmbio manual de quatro marchas ou automatizado de cinco velocidades. A potência: apenas 35 cv.
Na atualização promovida há cerca de três anos, o Nano recebeu melhorias como som com Bluetooth e USB, direção com assistência elétrica e tanque de gasolina maior. Porém, isso não foi suficiente para aquecer a demanda: em junho, apenas um exemplar foi produzido, contra apenas 275 no mesmo mês de 2017, de acordo com a "Automotive News".
Comentários