A Chevrolet já confirmou a chegada do Captiva EV ao mercado brasileiro, mas a estratégia da marca pode ir além da simples importação.
Há chances reais de o SUV elétrico ser montado no país e repetir o recém-anunciado movimento feito com o Spark EUV - que será fabricado no Ceará, em formato de SKD, até o final deste ano.
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Quais os planos do Captiva EV?
A reportagem do WM1 viu o otimismo dos executivos da empresa durante um evento desta semana e aposta forte nessa possibilidade.
A chance real foi levantada pelo CEO e presidente da GM América do Sul, Santiago Chamorro, durante o anúncio da produção do Spark EUV.
Questionado sobre o Captiva EV, o executivo afirmou que a companhia "trabalha para isso" e deixou em aberto a chance de nacionalização.
A Comexport, parceira da Chevrolet no projeto do Spark, também tinha executivos no evento. E estes eram os mais otimistas em relação ao crescimento do acordo entre as empresas.
Atual fase do Captiva EV
Vale lembrar que o SUV já está em testes de homologação no Brasil. Ele é um dos cinco lançamentos confirmados pela marca para este ano.
Posicionado entre SUVs médios, o Captiva EV deverá apostar em bom espaço interno, conectividade e autonomia competitiva para disputar com rivais eletrificados já disponíveis no mercado.
Ele será um SUV totalmente novo, derivado do Starlight S, modelo chinês da Wuling, uma das marcas com quem a Chevrolet tem parceria naquele país. Tem 4,74 metros de comprimento, 1,68 m de altura, 1,89 m de largura e 2,80 m de entre-eixos. O porta-malas é gigante: até 610 litros de capacidade.
Lá fora, usa um motor elétrico de até 204 cv e 31,6 kgfm de torque e, com bateria de 60 kWh, promete oferta de autonomia máxima de 510 quilômetros de acordo com o ciclo CLTC chinês. Vale dizer que no mercado asiático o Wuling Starlight S também tem versões híbridas plug-in (PHEV).
Por dentro, tem tela central gigante de 15,6 polegadas, quadro de instrumentos 100% digital e volante com base achatada e dois raios. Por aqui, pela promessa de preço competitivo, deverá ser mais um rival de BYD Yuan Plus, Volvo EX30, Neta X, Omoda 5 e do futuro Leapmotor C10.
Tem mais: se a produção local for confirmada, o Captiva EV deverá ajudar ainda mais a consolidar a estratégia da GM de ampliar sua linha de elétricos no país, reduzir custos logísticos e fortalecer a nova operação cearense da empresa em meio à fase atual de transição para a eletrificação.
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